UE longe de reduzir níveis de poluição até 2030

A União Europeia (UE) ainda está longe de atingir os objetivos de redução da poluição estabelecidos para 2030, alertou um relatório da Agência Europeia do Ambiente divulgado hoje.

UE longe de reduzir níveis de poluição até 2030

De acordo com um documento, “são necessárias ações mais concretas” para que a UE “alcance os objetivos de redução da poluição para 2030”.

O relatório escrito pela agência europeia aponta que as políticas da União Europeia “contribuíram para a redução da poluição do ar, utilização de pesticidas e presença de plástico no mar” e que no geral isso contribuiu para a redução da poluição no bloco comunitário.

No entanto, “os níveis de poluição ainda são demasiado elevados, em particular na poluição ruidosa, libertação de microplásticos, poluição de nutrientes e produção de resíduos”.

“Os princípios de poluição zero têm de ser integrados em todas as políticas e esforços, e a todos os níveis, para assegurar que se continua a avançar. Neste contexto, adotar a economia circular na UE vai ajudar a reduzir o consumo de recurso e, desse modo, vai aliviar as pressões sobre os ecossistema e a saúde humana”, sustentou o relatório.

No geral, a qualidade do ar melhorou nos 27 países do bloco comunitário, devido a “desenvolvimentos na regulamentação e redução das emissões, diminuindo significativamente as mortes prematuras” — esta era uma das maiores preocupações da Agência Europeia do Ambiente em relatórios anteriores.

Ainda assim, o número de mortes provocadas pela poluição do ar “é demasiado elevado”, particularmente por exposição a amónia e óxidos de nitrogénio, que continuam a “afetar os ecossistemas” no território da UE.

“São necessários mais esforços, em especial em áreas urbanas, para diminuir o número de pessoas cronicamente afetadas pelo ruído dos transportes”.

Por isso, a agência que monitoriza as consequências ambientas para a saúde humana e dos ecossistemas nos 27 países da UE, propõe um plano de ação para a redução total da poluição, com decisões mais audazes e severas, não só para atingir os objetivos traçados nos próximos cinco anos, mas também para reduzir significativamente os níveis de poluição e as consequências sanitárias.

AFE // CMP

By Impala News / Lusa

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