SNS gastou 32,5 milhões de euros em medicamentos no 1.º semestre do ano
Os portugueses compraram nos primeiros seis meses do ano perto de 10,9 milhões de embalagens de ansiolíticos, sedativos e antidepressivos, o que representou um encargo para o SNS (Serviço Nacional de Saúde) de cerca de 32,5 milhões de euros.
SNS gastou 32,5 milhões de euros em medicamentos no 1.º semestre do ano. Em média, venderam-se mais de 59.732 embalagens de ansiolíticos, sedativos, hipnóticos e antidepressores por dia, totalizando 10.871.282 nos primeiros seis meses do ano, o que representa um aumento de 4,1% face ao mesmo período de 2021 (10.439.500), segundo dados avançados hoje à agência Lusa pelo Infarmed, a propósito do Dia Mundial da Saúde Mental, assinalado a 10 de outubro.
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Segundo os dados da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, relativos a medicamentos prescritos e comparticipados, dispensados nas farmácias comunitárias, foram vendidas neste período 5.338.574 embalagens de ansiolíticos, sedativos, hipnóticos, representando um encargo para o SNS de 10.300.100 euros.
Consumo de antidepressivos esteve sempre a crescer
No caso dos antidepressivos, a despesa foi maior, totalizando 22.244.076 euros, o que correspondeu a 5.532.708 caixas vendidas no primeiro semestre do ano, mais 8,2% comparando com o mesmo período de 2021 (5.329,397 embalagens. Comparando a evolução de vendas desde o último ano antes da pandemia – 2019 -, verifica-se que o consumo de antidepressivos esteve sempre a crescer.
Em 2019, venderam-se 9.368.788 embalagens, número que subiu para 9.803.223 no ano seguinte e para 10.499.231 em 2021, com um encargo neste último ano de cerca de 41,7 milhões de euros para o Estado, precisam os dados recolhidos a partir da informação disponibilizada pelo Centro de Controlo e Monitorização do SNS.
Relativamente ao consumo de ansiolíticos, sedativos e hipnóticos houve uma diminuição entre 2019 (10.329.106 embalagens) e 2020 (10.233.236), mas no ano passado foi registado um aumento, com a venda de 10.742.611 caixas, que representou uma despesa para o Serviço Nacional de Saúde de cerca de 20,5 milhões de euros.
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