Primeiro-ministro apresenta novas medidas de apoio a famílias e empresas
O primeiro-ministro remeteu para quarta-feira o anúncio de novas medidas de “apoio ao rendimento das famílias e da atividade das empresas” pelos ministros das Finanças e da Economia.
O primeiro-ministro remeteu hoje para quarta-feira o anúncio de novas medidas de “apoio ao rendimento das famílias e da atividade das empresas” pelos ministros das Finanças e da Economia, mas também na área do trabalho a nível europeu. Em conferência de imprensa, na secretaria de Estado dos Assuntos Europeus, em Lisboa, depois de um Conselho Europeu Extraordinário, que decorreu por videoconferência, para debater medidas de combate à pandemia de Covid-19, António Costa foi questionado sobre novos apoios à economia decididos a nível comunitário.
O chefe de Governo anunciou que, na quarta-feira, haverá uma reunião de ministros do Trabalho da União Europeia e, depois, serão detalhadas medidas como “a criação do mecanismo de resseguro do subsídio de desemprego e de apoios às empresas para limitar o lay-off”. “Já agora, amanhã de manhã [quarta-feira], os ministros das Finanças e da Economia apresentarão um pacote de medidas de apoio ao rendimento das famílias e à atividade das empresas, tendo em vista garantir o emprego e evitar efeitos de contaminação o mais possível na vida das pessoas, quer pela perda rendimento, quer de emprego”, disse.
O anúncio destas medidas nacionais esteve previsto para hoje, mas como Mário Centeno participou no Conselho Europeu na qualidade de presidente do Eurogrupo, ficou adiado para quarta-feira. O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 180.000 pessoas, das quais mais de 7.000 morreram e 75.000 recuperaram. O surto começou em dezembro na China, que regista a maioria dos casos, e espalhou-se entretanto por mais de 145 países e territórios. Na Europa há mais 67.000 infetados e pelo menos 2.684 mortos, a maioria dos quais em Itália, Espanha e França.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje número de casos confirmados de infeção para 448, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.
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