“Os 2.500 funcionários das escolas terão contratos renovados”, diz ministro da Educação
Os 2.500 assistentes auxiliares que foram contratados para as escolas até 31 de agosto “terão os seus contratos renovados”, garantiu hoje o ministro da Educação no parlamento.
Durante a audição parlamentar do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, a deputada do PCP Paula Santos alertou para a situação precária de alguns trabalhadores nas escolas, lembrando que “foram contratados 2.500 assistentes auxiliares cujos contratos terminam em agosto”.
Em resposta, o ministro garantiu que “todos os assistentes operacionais que têm os seus contratos a terminar a 31 de agosto terão os seus contratos renovados”.
A deputada do PCP defendeu ainda que se devia avançar com a revisão da portaria de rácios, tendo em conta que já foi reconhecido por todos que faltam funcionários nas escolas e que já “está em cima da mesa uma nova revisão da portaria de rácios”: “Se há necessidade, a portaria deveria ser revista já”, defendeu.
Sobre esta proposta, ainda não houve qualquer resposta por parte da equipa ministerial na audição parlamentar, que ainda está a decorrer e conta com a presença também dos dois secretários de Estado: João Costa e Alexandra Leitão.
A falta de assistentes técnicos foi também um dos problemas apontados pelo deputado do PSD, Pedro Pimpão, que aproveitou a última audição parlamentar da legislatura para fazer um rápido balanço dos quatro anos de mandato: “Hoje o Estado serve pior os portugueses e assim é também na Educação”, acusou.
Entre as várias criticas ao trabalho da equipa de Tiago Brandão Rodrigues, o deputado social-democrata apontou “as condições degradadas das escolas” e alunos que são ensinados por “professores desmotivados”.
Para Pedro Pimpão “esta foi uma legislatura perdida no que toca à Educação”.
No mesmo tom, Ana Rita Bessa, do CDS, criticou o trabalho feito do ministério da Educação, apontando várias matérias entre as quais a retirada do amianto das escolas, que ainda está por concluir.
Já o deputado socialista Porfírio Silva recordou o trabalho do ministério na promoção do sucesso escolar, salientando que a “educação é a principal ferramenta de combate às desigualdades sociais”.
“Lançámos um conjunto de medidas que tem já resultados visíveis”, corroborou Tiago Brandão Rodrigues, lembrando a redução do abandono e retenção escolar.
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