Ministro da Cultura lembra Paula Rego, “artista da metáfora e do real”

O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, lembrou hoje Paula Rego como uma “artista da metáfora e do real”, realçando a sua “forte ligação à experiência portuguesa”.

Ministro da Cultura lembra Paula Rego,

Pedro Adão e Silva “manifesta profundo pesar pelo falecimento de Paula Rego e presta a sua homenagem à artista, destacando a qualidade maior da sua obra, tanto no plano nacional quanto internacional”, lê-se na nota de pesar divulgada hoje.

O ministro recordou a ida da artista para Londres, onde viveu “desde muito jovem”, afirmando que a pintora “construiu um percurso singular nas artes plásticas, em que a forte ligação à experiência portuguesa se reflete reiteradamente no seu trabalho”. “Artista da metáfora e do real, explorou o humano com múltiplas ressonâncias sociais, psicológicas e existenciais. Foi uma artista fortemente comprometida com as grandes causas do seu tempo”, acrescentou.

“Paula Rego desempenhou um papel fundamental na internacionalização da cultura portuguesa”, salientou o ministro, referindo que a artista “deixou como particular legado ao seu país a Casa das Histórias, em Cascais”. A pintora Paula Rego, uma das mais aclamadas e premiadas artistas portuguesas a nível internacional, morreu hoje de manhã, aos 87 anos, na sua residência em Londres.

Nascida a 26 de janeiro de 1935, em Lisboa, foi galardoada, entre outros, com o Prémio Turner em 1989, e o Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso em 2013, além de ter sido distinguida com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada em 2004. Em 2010, foi distinguida pela rainha Isabel II, de Inglaterra, a Ordem do Império Britânico com o grau de Oficial, pela sua contribuição para as artes. Em 2019, recebeu a Medalha de Mérito Cultural do Governo de Portugal.

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