Ministra da Cultura exonera diretor-geral do Património Cultural
A ministra da Cultura, Graça Fonseca, exonerou hoje o diretor-geral do Património Cultural, Bernardo Alabaça, por considerar que a Direção-Geral do Património Cultural está “inoperacional”, revelou fonte oficial do gabinete à agência Lusa.
A ministra da Cultura, Graça Fonseca, exonerou nesta sexta-feira, 25 de junho, o diretor-geral do Património Cultural, Bernardo Alabaça, por considerar que a Direção-Geral do Património Cultural está “inoperacional”, revelou fonte oficial do gabinete à agência Lusa.
A mesma fonte acrescentou que a exoneração do cargo vai ter “efeitos imediatos”, e Bernardo Alabaça será substituído interinamente pelo arquiteto João Carlos Santos, até agora sub-diretor da DGPC, que assumirá as funções “até terminar o concurso da CRESAP [Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública], que se encontra a decorrer”.
O gestor Bernardo Alabaça tinha sido uma escolha da própria ministra da Cultura, em fevereiro de 2020, que, “tendo avaliado o desempenho do diretor-geral do Património Cultural nos últimos meses, considera [agora] pertinente e necessária a sua imediata substituição”, indicou a mesma fonte à Lusa.
Ocupou cargo durante 18 meses
Bernardo Alabaça foi anunciado oficialmente pelo Ministério da Cultura a 13 de fevereiro de 2020 como novo diretor-geral do Património Cultural, substituindo no cargo a arquiteta Paula Araújo da Silva, e iniciou funções, com uma nova equipa, a 24 de fevereiro. Com um currículo com 20 anos de experiência de gestão, maioritariamente de património público, tinha sido anteriormente diretor-geral de Infraestruturas do Ministério da Defesa Nacional e subdiretor-geral do Tesouro e Finanças do Ministério das Finanças.
Com o título de mestre em Finanças pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, tinha ainda desenvolvido atividade como docente nessa instituição e na Porto Business School, e no setor imobiliário.
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