Emoção é a palavra e o sentimento que mais se destacou ontem (9) na Fnac do Centro Comercial Colombo, em Lisboa. Foi neste espaço, pequeno para tantos convidados, que Judite Sousa apresentou o seu sétimo livro. “Pensar, Sentir, Viver”, escrito em parceria com o psiquiatra Diogo Telles Correia, é uma obra que ajuda as pessoas a pensar sobre os problemas da vida. Quer sejam eles pessoais ou profissionais.

Num dia especial, Judite Sousa recordou o filho, André Sousa Bessa, que morreu há três anos. E recorreu ao filme “Casablanca” para exemplificar a visão que passou a ter da vida. “É um dos meus filmes preferidos. É um filme a preto e branco. É o vício dos contrastes, fortes, intensos. O labirinto de paixões, junta a força desses contrastes ao poder de um drama violento. Os argumentistas tiveram muita dificuldade para encontrar um final para a história, porque é violento acabar com algo que tem vida. Num momento, num olhar, um coração pode perder-se para sempre, porque o coração guarda tudo, mesmo aquilo que nos escapa das mãos”, disse.

“A vida é feita de contrastes. Ciclos. E temos de estar preparados para lidar com esses ciclos, com essas adversidades da vida”

Sem esconder a emoção, a jornalista salientou os motivos pelos quais falou de um dos clássicos da história do cinema. “Se vos falo de ‘Casablanca’ é porque a vida é feita de contrastes. Ciclos. E temos de estar preparados para lidar com esses ciclos, com essas adversidades da vida no tempo confuso, complexo, perturbante em que vivemos. Um tempo que nos põe à prova a cada momento. Precisamos de saber como devemos conduzir as nossas vidas nos planos da razão e da emoção. É este para mim o sentido deste livro, porque o coração guarda sempre aquilo que nos escapa da mãos”, conclui.

Veja todas as fotos da apresentação do livro no site da revista VIP.

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