Jovens suspeitos de matar colega mudam de instituição por ordem da Segurança Social
Decisão motivou o diretor da instituição a mandar para casa os outros 16 menos que estavam acolhidos naquele centro.
Os dois jovens suspeitos de matar o colega Lucas Miranda foram libertados pelo Tribunal de Instrução Criminal de Setúbal que os fez regressar ao Centro Tabor. Decisão motivou o diretor da instituição a mandar para casa os outros 16 menos que estavam acolhidos naquele centro, escreve o Jornal de Notícias.
Segundo a mesma publicação, a Segurança Social já terá resolvido o problema. “O Instituto da Segurança Social tem vindo a envidar todos os esforços, em estreita articulação com todas as entidades com competência em matéria de infância e juventude envolvidas, para garantir o superior interesse de todas estas crianças e jovens, e nesta data está já garantida a retirada dos jovens suspeitos para uma resposta alternativa e o regresso das restantes crianças e jovens à instituição, estando em curso todas as diligências nesse sentido”, informou fonte da entidade, em declarações ao JN.
Após a juíza de instrução mandar libertar os suspeitos fazendo com que estes fossem encaminhados para o Centro Jovem Tabor, em Palmela, diretor da mesma, Carlos de Sousa, manifestou o seu desagrado com a decisão por considerar que o regresso dos dois jovens colocava em causa a segurança dos restantes jovens acolhidos no centro.
O diretor resolveu então mandar para casa aqueles 16 jovens. Um deles foi recusado pela família e permaneceu no centro de acolhimento. Depois de alguns dias foi encontrada uma instituição alternativa para um dos suspeitos que foi então transferido. Agora, o segundo suspeito terá de abandonar o centro dentro de alguns dias.
Recorde-se que Lucas Miranda estava desaparecido desde outubro. A Polícia Judiciária descobriu o cadáver do jovem na sequência de uma denúncia. Um jovem que terá testemunhado o crime e quando desabafou com o pai, este foi de imediato às autoridades. Segundo a testemunha, tinha visto Lucas a ser assassinado e os homicidas a atirarem o corpo para um poço nas imediações da instituição.
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