O antigo Presidente moçambicano Joaquim Chissano defendeu hoje que o país precisa de mudanças estruturais nas políticas de educação, num processo que promova um ensino de qualidade e inclusivo.

“É fundamental apostar em planos tecnológicos e importação de tecnologias que contribuam para a formação da força de trabalho local”, afirmou durante o jantar de gala do Fórum Mozefo, ciclo de conferências promovido pelo grupo de comunicação social Soico.

“Precisamos de um forte investimento nas capacidades humanas”, acrescentou Chissano, lembrando que África é o continente com a população mais jovem do mundo.

O antigo chefe de Estado defendeu uma aposta no conhecimento para a superação dos desafios que Moçambique enfrenta, considerando que o investimento nas novas tecnologias deve ser uma prioridade.

“Parece-me incontestável que o conhecimento constitui um fundamento do progresso económico e social”, realçou.

A adoção de “medidas ambiciosas” na educação é o primeiro caminho apontado pelo antigo chefe de Estado e esta missão deve ser assumida por todos, nomeadamente Governo, sociedade civil e setor privado.

“Uma academia é fundamental para uma economia de conhecimento”, concluiu Joaquim Chissano.

O jantar de gala do Mozefo serviu também para a distinção de instituições e figuras que se destacaram em Moçambique com “iniciativas inovadoras” nas áreas económicas e sociais.

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