Escola Infanta D. Maria de Coimbra garante inclusão de todos os alunos nas visitas de estudo
A Escola Infanta D. Maria, em Coimbra, garantiu hoje que nenhum aluno ficou excluído de qualquer visita de estudo e que decorrem atividades de angariação de fundos para permitir a inclusão de todos os estudantes.
Após a notícia, no sábado, da existência de escolas, entre as quais a escola Infanta D. Maria, em Coimbra, mas também estabelecimentos de Lisboa, Azeitão e Castanheira do Ribatejo, apesar de só ter identificado a Infanta D. Maria, durante vários anos colocada em primeiro lugar do ranking anual de escolas públicas. A diretora da escola, Cristina Ferrão, explicou que, de facto, a Secundária Infanta D. Maria (ESIDM), “no seu Plano de Atividades para o ano letivo 2022/2023, tem prevista uma visita de estudo a Paris, de autocarro, para os alunos do 9.º ano (e não do 11.º ano, conforme é noticiado), que decorrerá em junho”.
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“Trata-se de uma visita de cerca de uma semana, pelo que o preço é elevado. Para dar conhecimento das condições e do percurso, foi convocada uma reunião de pais. Nela, estiveram presentes os encarregados de educação destes alunos, as docentes organizadoras e a agência de viagens contactada para o efeito. O preço certo não foi estipulado, já que dependeria do número dos envolvidos”, disse a diretora. Cristina Ferrão explicou que, “na verdade, houve alunos que não se inscreveram, tendo os encarregados de educação suspeitado que tal se deveria a impossibilidade financeira”.
A peça distribuída pela Lusa no sábado diz que os encarregados de educação receberam uma informação que explicava: “Relativamente à situação de alunos/famílias sem condições para custear a visita de estudo, não nos compete a nós, professoras organizadoras, resolvermos esta questão”. A diretora da escola disse então ter recebido informação de alguns encarregados de educação “incomodados com o teor da resposta” daquelas professoras. A diretora explicou ter “agido, de imediato”.
“Enviei um email a todos os Encarregados de Educação envolvidos, apresentando desculpas, em nome da Escola, e frisando que a ESIDM é uma organização inclusiva, não exclusiva. Apresentei a minha disponibilidade para arranjar estratégias para ultrapassar esta situação (semelhantes às que já ocorrem, na Escola, para outros alunos, em situações similares) e reunir com os representantes dos Encarregados de Educação. O que veio a ocorrer, tendo, inclusive, estado presente o Encarregado de Educação que é mencionado na vossa peça jornalística.
“Nesta reunião, foram delineadas medidas para incluir os alunos que, por incapacidade financeira (ainda que não beneficiem de nenhum escalão do ASE), não poderiam vir a fazer parte desta visita. Tudo isto ficou sanado na semana de pausa letiva do Carnaval. As atividades para angariação de fundos estão a decorrer.”
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