Covid-19: DGS só reduz período de isolamento com “evidência cientifica robusta”

A diretora-geral da Saúde defendeu hoje que seria “extraordinariamente positivo” reduzir o período de isolamento de 14 para 10 dias devido ao contágio de covid-19, mas que esse tempo só será encurtado se houver uma “evidência científica robusta”.

Covid-19: DGS só reduz período de isolamento com

A diretora-geral da Saúde defendeu hoje que seria “extraordinariamente positivo” reduzir o período de isolamento de 14 para 10 dias devido ao contágio de covid-19, mas que esse tempo só será encurtado se houver uma “evidência científica robusta”.

“Temos grandes expectativas, nós e toda a comunidade em todo o mundo, que venha a ser claramente estabelecimento que o período de contágio é muito pequeno a partir dos 10 dias de início de sintomas ou contacto com caso de doente”, afirmou a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, durante a conferência de imprensa de acompanhamento da pandemia de covid-19 em Portugal.

Questionada sobre uma eventual redução do período de isolamento de 14 para dez dias, Graça Freitas reconheceu que “seria extraordinariamente positivo poder diminuir o número de dias”, mas que é preciso primeiro haver “evidência científica robusta”.

Os 14 dias correspondem ao número máximo de dias considerado para incubação desde o início da pandemia: “Sempre se disse que esse era o período de incubação”, recordou Graça Freitas.

“Vemos com muita expectativa positiva poder encontrar esse período, mas vamos ver se há essa evidencia”, concluiu.

Três mortos e 244 novas infeções associadas à covid-19 foram registados nas últimas 24 horas em Portugal, estando agora contabilizados 58.012 casos desde o início da pandemia, segundo o boletim epidemiológico da DGS hoje divulgado.

O número de vítimas mortais da pandemia em Portugal é hoje de 1.822, tendo sido dados como recuperados 41.961 doentes (mais 76).

De acordo com os dados da DGS, as três vítimas mortais foram registadas na região de Lisboa e Vale do Tejo, que contabiliza 29.921 casos (mais 137) e 666 mortos.

 

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