Covid-19: 300 pessoas seguidas no privado já têm declaração para poderem ser vacinadas
Pelo menos 300 pessoas que são seguidas no setor privado já têm as declarações do médico que as acompanha para poderem ser chamadas para a vacina contra a covid-19, revelou hoje a ministra da Saúde.
Pelo menos 300 pessoas que são seguidas no setor privado já têm as declarações do médico que as acompanha para poderem ser chamadas para a vacina contra a covid-19, revelou hoje a ministra da Saúde.
Marta Temido, que falava depois de uma visita às Unidades de Saúde Familiares (USF) Alvalade e Parque (Lisboa), no primeiro dia de administração da vacina contra a covid-19 em centros de saúde a pessoas com mais de 80 anos, destacou a importância do sistema de mensagem criado para que os utentes fossem chamados para serem vacinados.
“Mesmo quem não tem médico de família pode ter do seu médico particular uma declaração que as considera elegíveis para vacinação e, na semana passada, havia já três centenas de pessoas que tinham este documento”, afirmou.
Este processo [sistema de aviso por mensagem] “permitirá aprendizagens para outras práticas de agendamento de atividade assistencial”, afirmou Marta Temido.
Na visita, a ministra, acompanhada pelo primeiro-ministro, falou com os responsáveis pelas USF de Alvalade e Parque sobre o andamento do processo de vacinação contra a covid-19 e, no final, garantiu a António Costa que o SNS vai superar esta “duríssima prova” com “espírito e capacidade de se reinventar”.
Esta primeira fase do plano de vacinação contra a covid-19, com a alteração introduzida na semana passada, passou a incluir nos prioritários as pessoas com mais de 80 anos.
Até aqui, abrangia profissionais de saúde, utentes de lares a unidades de cuidados continuados e profissionais destas instituições que seguem os utentes, assim como pessoas com mais de 50 anos com patologias associadas, profissionais das forças armadas, forças de segurança e serviços críticos.
Marta Temido frisou que o processo de vacinação “vai demorar tempo”, e que, enquanto dura, “é essencial em que continuemos todos — vacinados e não vacinados — a manter as medidas de proteção (…) como o distanciamento físico, as máscaras, o arejamento dos espaços e a higienização das mãos”
“Acreditamos que as vacinas sejam a melhor forma para sairmos desta situação de doença. Temos aplicado o plano de vacinação contra a covid-19 no respeito pelas condições técnicas definidas pela comissão técnica de vacinação, pela Direção-Geral da Saúde e pela ‘taskforce’ do plano”, disse a governante, acrescentando que dos profissionais de saúde prioritários do SNS e de outras instituições, “muitos foram já vacinados”.
“Podemos também garantir que os residentes em estruturas residenciais para idosos e os profissionais destas estruturas, assim como das unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados foram já todos vacinados, exceto os de unidades onde havia surtos”, acrescentou.
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