Câmara de Guimarães substitui amianto em sete escolas básicas
A Câmara Municipal de Guimarães vai substituir coberturas de fibrocimento em sete escolas básicas do concelho, numa empreitada que arranca na segunda-feira e que representa um investimento de cerca de 350 mil euros.
A Câmara Municipal de Guimarães vai substituir coberturas de fibrocimento em sete escolas básicas do concelho, numa empreitada que arranca na segunda-feira e que representa um investimento de cerca de 350 mil euros.
Com esta intervenção, completa-se a remoção de amianto em todos os edifícios escolares do concelho, referiu esta autarquia do distrito de Braga, em comunicado.
A obra, que começa numa altura em que as escolas estão encerradas devido à pandemia de covid-19, irá demorar seis meses, sublinhou.
A remoção de amianto vai acontecer nas escolas básicas de Oliveira do Castelo, Agostinho da Silva (Abação), Nossa Senhora da Conceição (Fermentões), Santa Luzia (Azurém), Tulha Velha (Corvite), Pevidém e Cerca do Paço (Prazins Santa Eufémia), enumerou.
A Câmara de Guimarães já substituiu telhados com amianto em 12 escolas, vincou.
O amianto, utilizado na construção e que pode ser cancerígeno, pode estar em vários materiais além do fibrocimento, mas tal não está a ser tido em conta, alertaram a 09 de fevereiro entidades ouvidas no parlamento.
Em Portugal está a fazer-se a remoção do amianto nos edifícios públicos, nomeadamente nas escolas, tendo o tema sido debatido, nessa altura, no grupo de trabalho “Acompanhamento da Remoção do Amianto em Edifícios Públicos”, da comissão parlamentar de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território.
No final do ano passado o Governo assegurou, também no parlamento, que o programa nacional para a remoção de amianto nas escolas está a decorrer “com sucesso”, com intervenções previstas para 90% dos 897 mil metros quadrados identificados, mantendo a disponibilidade para mais candidaturas.
Na altura, de 535 escolas identificadas, havia candidaturas de 490 estabelecimentos de ensino para a remoção do amianto, o que representa 91%, e que implicava uma verba de 78,7 milhões de euros.
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