Calor na Europa fez com que um relógio derretesse na catedral de Utrecht

O calor fez com que um relógio derretesse na catedral de Utrecht, na Holanda, agravou a poluição do ozono em França e mantém dois grandes fogos florestais em Portugal e Espanha.

Calor na Europa fez com que um relógio derretesse na catedral de Utrecht

Parte da Europa continua hoje sob os efeitos da onda de calor, que fizeram um relógio derreter na catedral de Utrecht, na Holanda, agravaram a poluição do ozono em França, mantendo dois grandes fogos florestais em Portugal e Espanha.

Portugal respirou hoje um pouco melhor, depois terem sido atingido máximos históricos em várias estações meteorológicas, nomeadamente em Lisboa, que no sábado chegou aos 44º, e ultrapassou as 45º em vários locais do país.

A temperatura mais elevada registada até às 17:00 de sábado foi 46,8 graus em Alvega, a que se seguiram: Santarém/F. Boa (46,3°), Alcácer do Sal (46,2°), Coruche e Alvalade do Sado (46,1°), Pegões (46,0º), Neves Corvo (45,8°), Setúbal (45,5°), Évora e Tomar (45,4°), Reguengos e Amareleja (45,3°), Avis, Viana do Alentejo e Portel (45,2°) e Mora (45,1°).

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Hoje, Jorge Botelho, presidente da Comissão de Proteção Civil de Faro, referiu que tinham ardido entre 15 e 20 mil hectares”, obrigando à evacuação de várias localidades.

As chamas atingiram, além do concelho de Monchique, o de Silves (também em Faro) e o de Odemira (Beja).

Do outro lado da fronteira, os bombeiros espanhóis conseguiram assumir o controle de um incêndio que começou no domingo em Almonaster la Real, na província de Huelva, Andaluzia, numa região de pinheiros e eucaliptos.

De acordo com os bombeiros, a situação “moveu-se na direção certa graças à falta de vento”, tendo o fogo sido combatido por 12 meios aéreos.

As temperaturas em Espanha permanecem, igualmente, altas, especialmente no sudoeste, onde os termómetros rondaram 40-42º graus, não contando que as noites sejam mais frescas, já que à meia-noite na cidade de Zorita (sudoeste) os termómetros marcavam 35,1º.

Os ponteiros do relógio da torre sineira da majestosa catedral de Utrecht, no centro da Holanda, cederam sob as temperaturas e não giram desde as 11:23 de sexta-feira.

Os metais do interior do relógio derreteram, bloqueando as rodas provenientes do ano de 1857. O relógio foi hoje consertado sob um calor tórrido.

A Bélgica também conheceu domingo o seu “51º dia de verão”, durante o qual a temperatura máxima passou os 25º, o recorde remonta a 1947, com 66 dias de verão. Hoje, as máximas previstas davam entre 31 e 32º no litoral e cerca de 36º em Campine, no nordeste.

Em França, as temperaturas mais elevadas eram esperadas para hoje e terça-feira, com 37º previstos para a cidade de Bordeaux e 36º em Paris e Lyon.

Estas temperaturas elevadas são acompanhadas de um aumento da poluição do ozono sobretudo na região parisiense, no sul e este, tendo sido impostas restrições à circulação automóvel.

Um supermercado de Helsínquia chegou mesmo a oferecer aos seus clientes asilo climático, autorizando os clientes a dormir nos seus locais climatizados durante o fim-de-semana.

 

 

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