Ana Julia revela que golpeou Gabriel com machado após criança a tentar agredir

Dois dias depois de ter sido detida, a madrasta de Gabriel Cruz confessou ter matado a criança

A madrasta de Gabriel Cruz, Ana Julia Quezada confessou ter assassinado a criança espanhola de oito anos, na passada terça-feira, dia 13 de março.

Ana Julia Quezada, de 43 anos, natural da Republica Dominicana prestou um curto depoimento às autoridades, onde revelou a sua versão do crime. A assassina explicou como matou o menino.

A mulher começou por dizer que encontrou Gabriel na rua. Quando o abordou começaram a discutir e de acordo com a madrasta, o menor tentou agredi-la. De seguida, Ana Julia alegou que golpeou Gabriel com um machado na cabeça, tendo deixado a criança inconsciente. Ana Julia acabou por estrangular o menor até este morrer por asfixia.

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Autoridades tentam reconstruir cena do crime

Os investigadores acreditam que o crime também terá acontecido num terreno da família do pai de Gabriel, para onde Ana terá levado o corpo já semi-consciente. A madrasta terá cavado uma cova e ali manteve o corpo desnudo do menino. A cova foi feita junto ao poço que existe no terreno. A polícia acredita que Gabriel foi abordado no caminho para casa dos primos, onde nunca chegou.

Aí, em discussão com a madrasta, esta terá batido no menino e acabou por o matar já no terreno onde o deixou escondido. Durante os doze dias de buscas intensivas, a assassina esteve em liberdade e até participou nas buscas. Também hoje foram encontradas as roupas de Gabriel, num terreno na zona oeste da costa de Almería.

Quando desapareceu, o menino de oito anos estava em casa da avó Carmen, em Las Hortichuelas, em Espanha. Filho de pais separados, era habitual passar dias em casa da avó paterna. Nessa manhã, brincou em casa dos primos. No dia seguinte era feriado e não tinha aulas.

Foi a casa da avó, onde almoçou, e voltou para junto dos primos, para mais uma tarde de brincadeira. A avó ficou a vê-lo à porta enquanto Gabriel percorreu cerca de 80 metros. Até casa dos primos faltariam uns 20, mas o menino nunca lá chegou.

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A família só deu por falta do menino por volta das 18h00, uma vez que a avó estava ciente que o neto se encontrava em casa dos primos, e vice versa. O alerta às autoridades foi dado pelas 20h00.

A única pista que existia até se encontrar o corpo era uma camisola branca com o ADN de Gabriel, peça curiosamente encontrada por Ana Julia e pelo pai do menino.

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