Adiada votação dos diplomas sobre plataformas eletrónicas de transporte
O grupo parlamentar do PS adiou hoje potestativamente, por 15 dias, a votação na especialidade, na Comissão de Economia, dos diplomas relativos à regulamentação da atividade das plataformas eletrónicas de transporte de passageiros em veículos descaracterizados.
O grupo parlamentar do PS adiou hoje potestativamente, por 15 dias, a votação na especialidade, na Comissão de Economia, dos diplomas relativos à regulamentação da atividade das plataformas eletrónicas de transporte de passageiros em veículos descaracterizados.
A Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas tinha agendado para hoje à tarde a votação na especialidade da proposta de lei do Governo, dos projetos de lei do PSD e do Bloco de Esquerda, bem como as propostas de alteração apresentadas por PS, CDS-PP e PCP.
Depois de ter dado entrada em janeiro de 2017 na Assembleia da República, a proposta de lei do Governo para regulamentar a atividade de transporte de passageiros em veículos descaracterizados, como a Uber, Cabify, Taxify e Chofer, foi discutida a 17 de março do ano passado, tendo o diploma baixado à comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas para debate na especialidade, sem votação no plenário.
O diploma proposto pelo Governo tem merecido a contestação das associações que representam os taxistas.
Na proposta do Governo não figura a contingentação – aquela que é a grande luta dos taxistas -, não havendo um limite aos carros que circulam nas ruas através destas plataformas. No entanto, o projeto de lei do Bloco de Esquerda e uma das propostas de alteração dos comunistas preveem a exigência de uma licença municipal.
No projeto de lei do PSD prevê-se a criação de uma taxa reguladora por cada serviço prestado pelas plataformas de transporte, que visa compensar os custos administrativos de regulação e acompanhamento das respetivas atividades.
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