Máquinas e acessórios que vão melhorar o seu café

A relação de amor entre os portugueses e o café é antiga. A pandemia afastou-nos da famosa bica mas tornou-nos ainda mais amantes e estudiosos do café, este nosso amigos de longa data.

A relação de amor entre os portugueses e o café é antiga e a pandemia afastou-nos da famosa bica. Contudo, tornou-nos ainda mais amantes e estudiosos do café, este nosso amigos de longa data. A verdade é que gostamos tanto de café que temos vários nomes para lhe dar, consoante a forma como preferimos consumi-lo. Galão”, meia-de-Leite, café cheio ou pingado, assim como o café com cheirinho, duplo, abatanado ou o simples descafeinado. Mesmo com todas estas variantes, em termos gerais, o expresso caracteriza-se por uma camada de creme de cor avelã, é denso, de acidez suave e consistente.

Uma pesquisa recente do instituto de pesquisa Multidados mostra que mais de 40% dos portugueses tomam 2 cafés por dia (pouco mais de 22% chegam a tomar de 3 a 5 cafés) e quase 60% bebem ao acordar.

O confinamento fechou os nossos cafés favoritos e levou-nos investir, a aprender a fazer lattes dignos de foto de pinterest e a explorar os nossos aromas favoritos. Um estudo da Marktest revela que em 2020, mais de seis milhões e meio de portugueses, com 15 anos ou mais, beberam em casa uma média diária de pelo menos um café.

Mas como é que isso se faz sem abdicar da qualidade? Com uma boa dose de paciência e a máquina e os acessórios certos. O mercado oferece inúmeras opções para uso doméstico, e muitas delas são similares às encontradas nas suas cafeterias favoritas.

Na galeria, vejas as nossas sugestões de máquinas e acessórios que vão melhorar os seus cafés.

Dicas para quem ama café e se aventura nas máquinas domésticas

As máquinas de café têm-se transformado cada vez mais em dispositivos tecnológicos que suprimem as necessidades do maior amante de café. A Sage, marca australiana acabada de chegar a Portugal, partilhou com o nosso site alguns truques para uma relação perfeita com o café.

  • Para quem se inicia na caminhada de ter café de excelência em casa, o mínimo é ter um café puro e fresco, um moinho de café, uma chaleira e uma boa chávena para segurar enquanto bebe, diz-nos Rui Neves, Business Development Manager da Sage para o Sul da Europa.
  • Também imprescindível é a dose certa para a sua máquina e a receita certa para o café. “Este é o maior erro que as pessoas muitas vezes esquecem quando saem das máquinas de cápsulas. As máquinas de cápsulas são ótimas, porque têm exatamente a mesma quantidade de café, o mesmo tamanho de moagem e são super frescos e consistentes entre todas as doses. Utilize as mesmas lições, aplique-as ao seu café expresso e irá desfrutar de uma experiência agradável.”, revela o especialista.
  • Assim, um passo importante é encontrar a dose certa para a sua máquina. Faça pequenas alterações para obter a extração perfeita.  “Experimente as incríveis oportunidades de sabor que existem nas lojas especialistas de café. O café fresco, moído no momento, é absolutamente revolucionário, sem comparação com as soluções básicas de cápsula”, reitera Rui.
  • E se a sua praia são mesmo os latte, o primeiro passo será obter o café fresco e moído no momento, sempre garantindo que tem a dose certa. Segundo Rui Neves, deve aplicar a temperatura de 93 graus ou a temperatura recomendado pelo seu torrador e pressão 9 bar, de preferência com 7-12 segundos de pré-infusão a baixa pressão, se estivermos a falar de máquinas com tais funcionalidades.

“Recomendo leite gordo fresco e de preferência orgânico, e o vapor na temperatura certa (entre 60-65 graus). Todos estes passos são fundamentais para elaborar um resultado final fantástico. O desafio será dominar o Art Latte”, diz-nos Rui Neves.

Para já, a marca dispõe apenas de máquinas de café moído no momento, mas brevemente lançará em Portugal máquinas compatíveis com cápsulas.

Beber café regularmente pode ajudar na aprendizagem e na capacidade de memória

Segundo um estudo liderado pelo investigador do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS) Nuno Sousa e publicado na revista Molecular Psychiatry, “oferece uma perspetiva única nas mudanças estruturais e de conectividade que acontecem no cérebro de quem bebe café regularmente”.

O também presidente da Escola de Medicina da UMinho percebeu que, quando em repouso, quem bebe café com regularidade tem “um reduzido grau de conectividade em duas áreas do cérebro (conhecidas como precuneus direito e insular direito), indicando efeitos como uma melhoria no controlo motor e nos níveis de alerta (ajudando na reação ao estímulo) em comparação com quem não bebe café”.

A investigação encontrou “padrões de maior eficiência noutras áreas do cérebro, como o cerebelo”, consistente com efeitos “como a melhoria do controlo motor” e “uma maior atividade dinâmica em várias áreas do cérebro” a que se junta “uma notória melhoria” na aprendizagem e na capacidade de memória.

 

 

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