DGS desaconselha. Unhas de gel e gelinho impedem a higienização das mãos

As unhas artificiais impedem uma boa higienização das mãos, algo tão essencial nos dias que correm.

DGS desaconselha. Unhas de gel e gelinho impedem a higienização das mãos

Com a reabertura de muitos espaços comerciais de atendimento ao público, a DGS disponibilizou um manual de como clientes e funcionários devem proceder nos próximos tempos.

Entre as indicações normais para profissionais como o uso de máscara e luvas, a Direção-Geral de Saúde pede que as unhas sejam “naturais, curtas e limpas”, e reitera ainda que não se usem “unhas artificiais ou outro tipo de extensores, verniz, gel, gelinho ou outros produtos nas unhas na prestação de cuidados aos utentes”.

É que as unhas artificiais impedem uma boa higienização das mãos, algo tão essencial nos dias que correm.

A DGS tinha já emitido um parecer quanto ao uso de verniz por parte de profissionais de saúde, no qual se pode ler que “unhas compridas reduzem a destreza e a capacidade de apreensão das mãos, podem perfurar luvas e enrolar-se em artigos, camas e pensos”.

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Mais, “as extensões ungueais podem partir-se ou cair em cerca de no máximo duas a três semanas, se não forem alvo de cuidados especiais. O leito ungueal torna-se amarelado, seco, com fissuras, por perda do seu óleo natural e a unha natural pode atrofiar e desenvolver infecção fúngica”, lê-se no parecer oficial. 

Estas medidas destinam-se a profissionais de cabeleireiros, salões de estética ou clínicas dentárias, por exemplo, mas mesmo em quem não faz atendimento ao público, o uso de unhas de gel ou gelinho pode impedir uma boa higienização das mãos.  Estes produtos limitam a desinfeção completa das mãos, podendo o vírus permanecer alojado nas unhas, especialmente se existirem micro fissuras.

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Texto: Marta Amorim

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