Pedro Soá é um dos concorrentes mais fortes do Big Brother 2020, da TVI, e tem uma história de vida dramática, que não tem deixado ninguém indiferente. O empresário do Montijo tinha 18 anos quando o pai morreu. Foi a própria mãe, Maria Clotilde, que revelou num dos diários do BB ZOOM, e posteriormente no programa de Fátima Lopes, alguns pormenores do passado que fizeram Pedro ser aquilo que é hoje.

«Era um miúdo bastante divertido, engraçado, sempre gostou de fazer apresentações e imitações», começou por revelar para depois contar que tudo mudou quando um trágico acidente de viação vitimou o marido, pai do concorrente. Morreram todos os ocupantes da viatura menos a mãe de Pedro.

Ambos passaram por um período muito difícil e de muita dor. Pedro teve de crescer a um ritmo acelerado para ajudar Clotilde, que ficou afetada psicologicamente, tendo sido por diversas vezes hospitalizada.

«Houve uma fase mais complicada, já numa fase mais adulta, onde o pai faleceu. Ele ficou com uma mágoa muito grande porque a nossa vida mudou bastante a todos os níveis. Houve um afastamento muito grande não só da parte familiar como também dos ditos amigos», contou.

Por isso mesmo «acabou por arranjar uma forma de se proteger. Tornou-se uma pessoa mais rígida e muito frontal», confessou a progenitora.

A hilariante forma de conhecer a namorada

Mas se Pedro Soá parece ser o concorrente que menos carinho conquistou do público, pelo contrário, a namorada Ana Águas garante que o homem «é muito sentimental, divertido, cómico e amigo do seu amigo».

«Conhecemo-nos através das redes sociais. Eu estava a trabalhar em Paris. O Pedro estava em Lisboa e então fomos conhecendo-nos aos poucos até que decidimos marcar um encontro para nos conhecermos pessoalmente», contou a jovem.

Ana Águas recorda esse dia e garante que o encontro esteve para nem acontecer. Isto, porque Pedro teve um contratempo. «Pelo caminho ficou sem bateria no telefone e então o que é que ele se lembrou? Foi à polícia para saber a zona onde eu morava e a polícia escoltou-o até minha casa. Chegou era quase meia-noite. Foi assim um bocado caricato».

«A primeira impressão é um choque para quem não está habituado ao tipo de pessoa como o Pedro é, mas depois demo-nos super bem», continuou.

«É muito alegre, muito cómico, não é muito demonstrar sentimentos para as pessoas de fora. Eu fui descobrindo aos poucos. Ele é muito sentimental mas só para mim. Não é para os outros porque ele acha que isso é uma fraqueza», acrescentou para depois terminar com um apelo: «Ele precisa de uma oportunidade de mostrar realmente quem ele é».

 

Texto: Márcia Alves, com Filipa Rosa; Fotos: TVI

 

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