Nuno da Silva Admite que pensou em matar o padrasto: “Não conseguia ter controlo próprio…”

No mesmo dia que foi detido por tentar matar o filho, Nuno da Silva confessou que já tinha tido pensamentos parecidos.

Nuno da Silva foi detido pela GNR, esta segunda-feira, dia 14 de outubro, por ter tentado matar o filho, obrigando-o a ingerir combustível e medicação.

No mesmo dia, Nuno deixou um relato chocante sobre a sua vida nas redes sociais. O ex-concorrente do Love on Top revelou num longo desabafo que teve vontade de matar o padrasto.

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A minha mãe juntou-se com um homem, meteu-o lá em casa dias depois, sem a minha autorização, isso foi bem mais grave do que o meu pai nos fez. Porque mãe para mim era significado de respeito, delicadeza. Uma mãe para mim não podia ter mais nenhum homem, mais nenhum casamento. Casamento só existe um e deve ser para toda a vida. Desde esse dia, deixei de ter família. Perdi o que realmente era importante para mim, ter uma família”, começou a contar o episódio.

“O meu padrasto começou a meter regras numa casa que não era dele, e isso fez com que eu o quisesse matar. Estava fora de mim. Quando caía em mim percebi que quase o fiz, vomitei, chorei, fechei na casa de banho ao escuro desejoso de morrer… Só queria morrer, só queria acabar com a minha vida, para deixar de ter esses pensamentos horríveis”, confessou o ex-participante.

Anos mais tarde, decidiu mudar-se para o Luxemburgo para viver com o pai, mas a angústia continuava dentro dele.

“Resolvi ir para Luxemburgo viver com o meu pai para tentar seguir um rumo diferente. Trabalhei, juntei dinheiro. Mas uma coisa que me começou a fazer sentir mal e com mais ódio, foi quando percebi que o meu pai não gostava de mim. Não queria saber de mim. Eu estava num estado de depressão tão grande que quase matei o meu patrão, que era patrão do meu pai, para o incriminar a ele. Não conseguia controlar o meu ódio, tinha pensamentos de loucura que não sabia lidar, rapei o cabelo, a barba, só queria estar no quarto fechado ao escuro longe de tudo. (…) Não conseguir ter controlo no próprio, nas próprias ações, é assustador”, admitiu.

Texto: Redação NOVA GENTE; Fotos: Redes sociais

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