Maria Violante Comadre de Marco Paulo faz revelações inéditas [Exclusivo]
Maria Violante, a comadre de Marco Paulo, deu uma entrevista exclusiva à NOVA GENTE e não deixou nada por dizer.
A comadre de Marco Paulo conta tudo sobre a relação que tinha com o artista. Revela quanto o artista gastava em tratamentos, como Marquinho está a lidar com a morte do padrinho, e esclarece a excursão que fez a Fátima com fãs do artista: “Não ganhei dinheiro nenhum”. Recentemente, foi convidada para participar numa excursão a Fátima com alguns fãs do cantor.
Como surgiu essa iniciativa?
Eu já tinha planeado ir naquele domingo a Fátima. Ia por as minhas velas, o meu ramo, assistir à missa. Era essa a minha intenção. Estar eu, o meu compadre e Nossa Senhora. Entretanto, fui convidada para ir com a empresa de viagens nesse mesmo dia e até fui eu que sugeri que podíamos fazer aquela homenagem ao Marco. A viagem já estava marcada, eu só me juntei a eles.
Foi mais especial fazer essa homenagem em grupo, juntamente com tantos fãs do Marco?
Claro que há uma intensidade diferente quando as coisas são feitas com muita gente. Mas gostava de esclarecer uma coisa. Eu fui mais cedo no meu carro, sozinha. Tive o meu momento interior, quando fui à missa, e esse foi o momento mais importante para mim. Único, exclusivamente pessoal. Depois, fui ter com o grupo para lançarmos os balões e a pomba que tinham trazido, e claro que foi muito emotivo. Foi muito intenso.
Não teve receio que, ao ser associada a esta excursão, a pudessem acusar de aproveitamento?
Não, não tive. Eu fiz isto sem nenhuma intenção e sem maldade. Fiz aquilo que senti e posso garantir que não ganhei dinheiro nenhum com esta participação na viagem a Fátima. A minha única fonte de rendimento é o meu trabalho, aqui na clínica.
E que trabalho é esse?
Eu fui cabeleireira durante muitos anos e depois dediquei-me à tricologia avançada, que é a ciência que estuda o couro cabeludo e o fio do cabelo. Ou seja, todas as patologias que vêm do couro cabeludo ou do fio, eu trato, desde alopecias, dermatites, psoríase e queda de cabelo. O Marco, por exemplo, era um dos meus clientes.
Por causa da quimioterapia?
Exato. O Marco teve sempre cabelo, por causa dos tratamentos que eu lhe fazia, tirando duas vezes em que fez uma quimioterapia mais agressiva. Há muitos anos, quando ele teve de cortar o cabelo, foi um stress e só passado algum tempo é que ele conseguiu assumir aquela imagem… Mas depois eu disse-lhe “Marco, não tenha problemas, vai ter cabelo. Não se preocupe, que eu faço com que tenha cabelo”.
Tratava-o por você?
Sim. É engraçado… Tínhamos uma amizade de tantos anos e eu nunca consegui tratá-lo por tu. Acho que era uma questão de respeito, não sei…
Vamos voltar um bocadinho atrás na história. Como é que conheceu o Marco?
Primeiro, conheci o Tony, que já trabalhava com o Marco. Conheci-o, apaixonámos-nos, namorámos, entretanto engravidei e fui viver com o Tony para uma das casas do Marco, na Costa da Caparica. Só que, entretanto, eu já estava no final da gravidez, eles tinham vindo da América, de uma digressão, e o Marco disse ao Tony: “Mas porque é que não vêm para cá?”. O Marco convidou-nos para ir viver para a quinta com ele, para eu ficar mais acompanhada, e nós aceitámos de imediato.
Nasceu logo ali uma amizade?
Sim, logo. Nós somos os dois aquarianos, temos uma personalidade forte, mas ao mesmo tempo muito calma, e sempre nos entendemos.
Quando se divorciou do Tony, ainda o seu filho Marquinho era pequeno, manteve uma boa relação com o Marco?
Sempre, sempre falámos, nunca tivemos atrito nenhum. Tudo o que eu precisava, opiniões que ele precisasse, ele pedia uma opinião, eu era sincera com ele, eu podia dizer-lhe tudo.
Leia a entrevista completa na NOVA GENTE que está nas bancas.
Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Tito Calado e Impala
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