Laura Figueiredo Sobre morte do irmão: “Não tive tanto o apoio do Mickael”

Laura Figueiredo falou sobre Mickael Carreira e de como ele ficou após a morte da irmã, Sara Carreira. “Hoje em dia ele é muito diferente”, disse num podcast.

Laura Figueiredo já sofreu duras perdas na vida: o pai, o irmão e, mais recentemente, a cunhada Sara Carreira. A ex-apresentadora participou no podcast N’A Caravana, de Rita Ferro Alvim, e acabou por falar sobre esses momentos traumáticos da sua vida.

No momento em que falavam sobre a morte da ‘princesa’ do clã Carreira, Laura Figueiredo recordou que, em 2020, ainda estava de luto pela morte do irmão Mário, que tinha morrido dois anos antes, também num acidente de viação. “Tudo isso foi duríssimo”, recordou.

“O meu irmão é a minha segunda perda. Tinha perdido o meu pai e depois perdi o meu irmão. São dores diferentes, mas são perdas. E de alguma forma eu já sabia onde é que aquilo estava e a Bia era muito pequena e precisava muito de mim, o que foi a minha sorte”, afirmou. Mas, na altura, não conseguiu despedir-se do irmão e sentiu falta de apoio por companheiro. “O Mickael nunca tinha perdido ninguém, então na minha perda ele não esteve”.

A morte de Sara Carreira mudou Mickael Carreira, segundo Laura Figueiredo. “Acho que fez com que ele percebesse tudo o que eu já tinha passado que ele não entendia até à data. Por isso, eu te digo, quando eu perdi o meu irmão eu não tive tanto o apoio do Mickael porque ele não entendia aquele lugar. Ele ainda não tinha passado por isso. Hoje em dia ele é muito diferente. E, lá está, uma pessoa melhor provavelmente”, afirmou.

Morte de Sara Carreira “foi de uma violência brutal”

Laura Figueiredo lembrou ainda o sofrimento do Clã Carreira, mas principalmente de Tony Carreira e Fernanda Antunes. “Acho que quando tu vês uma mãe, um pai, a passarem por isso tudo, aquilo que tu podes sentir ou teres sentido tornam-se em nada. É o mais errado! O mais injusto que pode acontecer é um pai ou uma mãe perderem um filho, na minha opinião, na minha conceção de dor. É uma dor que eu não consigo imaginar. Eu só de imaginar esse lugar fico em pânico”, disse.

Sobre o companheiro, a ex-apresentadora recordou o apoio que recebeu do público. “Ele foi descobrir pela primeira vez uma perda, de uma violência brutal, debaixo do olhar público, as pessoas foram maravilhosas, mas ao mesmo tempo sempre que nós saíamos à rua era um ‘sinto muito’, era tudo aquilo que as pessoas sentiam necessidade de dizer ou diziam com todo o amor, mas era violento. Foi de uma violência brutal…“.

A emocionante homenagem de Tony Carreira a Sara Carreira em concerto especial

 

Texto: Carolina Marques Dias; Fotos: Impala e redes sociais

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