Numa conversa para um programa de rádio, Judite Sousa assumiu que o seu discurso sobre a saída da RTP para a TVI, no início de 2011, foi um erro. Falou ainda dos anos em que esteve em Queluz de Baixo e da morte do único filho, em 2014.

“Foi uma decisão errada. É a primeira vez que o estou a dizer”. Quase 14 anos depois de ter trocado a RTP, canal com o qual colaborou durante mais de três décadas, pela TVI, Judite Sousa admitiu que esse foi “um dos grandes erros” da sua vida. Ao contrário do que sempre afirmou sobre essa sua mudança, formalizada no início de 2011, a jornalista confessou agora que, “em função dos acontecimentos” ocorridos durante o período em que trabalhou para a estação de Queluz de Baixo, chegou à conclusão “que teria sido melhor” para si “ter ficado na RTP”. A mudança de discurso deu-se quando foi entrevistada para o programa Siopa Convida, conduzido por Duarte Siopa na Correio da Manhã Rádio.

Judite Sousa esteve na TVI durante oito anos. Saiu em 2019 por iniciativa própria. Regressou à Media Capital no final de 2021, tendo sido responsável pela abertura da emissão de estreia da CNN Portugal e onde dividiu semanalmente a apresentação do Jornal da CNN das 21 horas com Júlio Magalhães. Passados cerca de oito meses depois, anunciou que deixaria este canal. A relação entre este e a jornalista deteriorou-se na sequência de alegadas faltas de condições e de apoio aquando da ida da repórter para a Ucrânia, onde cobriu a guerra durante algumas semanas. “Fui para a TVI com muito entusiasmo, muito esperançada no que a minha carreira ainda tinha para me reservar”, disse ao apresentador. “Arrependi-me. Completamente!”, prosseguiu, reconhecendo que das “muitas vezes” que a questionaram sobre a sua saída da RTP para Queluz de Baixo, respondeu sempre ter sido a “decisão acertada”, em parte por achar “importante sair” da “zona de conforto”.

 

Leia tudo na sua NOVA GENTE desta semana. Em banca.

Texto: Ana filipe silveira; Fotos: impala e d.r.

Siga a Impala no Instagram