Guilherme Castelo Branco foi apanhado de surpresa pelo caso de violência doméstica entre o pai, José Castelo Branco e a sua mulher, Betty Grafstein. Em entrevista à Nova Gente, o filho do ‘conde’ falou sobre o caso… mas não muito.

“Tal como eu tenho dito, não vou fazer qualquer comentário porque estas questões são sérias e têm de ser sempre averiguadas pelas instâncias competentes. E as instâncias competentes para isso não são meios de comunicação social e nem as pessoas em geral. É o tribunal, o juiz, os advogados, os procuradores, quem de direito. O resto para mim é barulho e o barulho, neste momento, não me vai afetar e não me vai tirar o foco”, explicou, revelando que inicialmente se deixou afetar: “Inicialmente, como eu estava com as armas em baixo, senti ali uma quebra, mas agora sinto-me mais forte (…) Portanto, eu senti um peso. Não posso dizer que fiquei completamente perdido, porque isso não aconteceu. A minha vida não foi afetada, mas senti ali um peso porque comecei a ouvir vozes de fora que não devia estar a ouvir”, explicou.

Betty, a madrasta

Guilherme não esconde que Betty Grafstein foi uma pessoa muito importante na sua vida, tal como o seu padrasto, mas revela que não tem mantido contacto com ela ultimamente.

“A Betty também foi uma pessoa muito importante para mim, mas é como o meu pai, que também foi muito importante. Eu vivi mais com a minha mãe e com o meu padrasto, por isso, tendencialmente, era mais a eles que eu recorria. Claro que as outras pessoas também me trouxeram muitos ensinamentos bons”, disse, para depois falar mais sobre a joalheira americana: “Ela é uma pessoa supereducada, daquele tipo de pessoas que dizem frases como ‘se não tens nada de bom para dizer sobre alguém, remete-te ao silêncio’. E isso, para mim, é ser uma senhora, isso para mim é ser uma lady”.

Ainda assim, o contacto com Betty já não é regular, com o filho de Castelo Branco a revelar que se quiser falar com Betty, nem sabe como o fazer. “Não tenho tido possibilidade de o fazer. Neste momento, eu nem sei para onde é que havia de ligar. É algo que me entristece, eu não conseguir falar com as pessoas, acho que vou ter de esperar que isto tenha o seu desenvolvimento natural e acredito que um dia voltarei a falar com todos a bem, porque eu não sou perdido nem achado nesta situação.”

Texto: Tiago Miguel Simões; Fotos: Impala

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