Florbela Queiroz “castigada” por diretores de TV “por ter dito verdades”

Florbela Queiroz disse-se “arrependida” de, em certos momentos, ter “dito muitas verdades” e acredita que está a “pagar” a fatura. “Eu tenho uma mágoa com pessoas que dirigem televisões”, afirmou.

Nos últimos tempos, Florbela Queiroz tem feito vários apelos aos responsáveis de televisão para que o seu nome não caia no esquecimento e, ao mesmo tempo, demonstrar que, aos 78 anos e com uma carreira de 63, está apta para trabalhar. Agora, a atriz tornou público o facto de sentir “mágoa” para com determinados dirigentes e arrependimento por alguns dos seus atos.

A revelação aconteceu quando Florbela marcou presença no programa Manhã CM e abriu o coração a Duarte Siopa. “Estou arrependida de ter feito muitas coisas. De ter, se calhar, dito muitas verdades a pessoas que não encaixaram. E, por isso, estou a pagar. Fui castigada por isso. Fui castigada por dizer sempre aquilo que penso”, referiu, na CMTV.

A consagrada artista revelou também que não sabe a razão para não receber convites, embora tenha as suas suspeitas. “Se calhar, acham que tenho mau feito ou que não decoro os textos”, atirou. Deste modo, sem oportunidades em televisão, a atriz fez ainda outra confissão. “Não tenho mágoa para com as televisões. Tenho-a para com algumas pessoas, que nem conheço, mas que dirigem televisões. Porque há avós para fazer, há tias para fazer, há mães velhas por fazer.”

Não é a primeira vez que Florbela Queiroz lança farpas aos responsáveis das estações de televisão. Em fevereiro, a veterana confessou gostar de fazer publicações nas redes sociais “para, de vez em quando, as pessoas se lembrarem” dela. “Realmente, as novelas são boas, estão a melhorar de dia para dia, de ano para ano, de novela para novela. Mas são sempre os mesmos atores. Passamos para um canal, vê-se uma novela e estão lá aqueles atores. Passa-se para outro canal e estão os mesmos.”

Em setembro, na visita ao matutino da SIC Casa Feliz, Florbela reafirmou, também, a vontade de estar no ativo. “Não percebo como é que se diz a um ator: ‘vai reformar-te’. Um ator não se reforma. Um ator morre no palco”, confessou, na altura.

Texto: Carolina Sousa;
Fotos: Arquivo Impala e reprodução redes sociais

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