Florbela Queiroz. Antes de filho morrer, considerou-o um “filho morto”. Agora, esclarece tudo

Florbela Queiroz colocou em ‘pratos limpos’ a frase polémica que disse sobre o filho quando este ainda era vivo. A atriz de 79 anos falou ainda sobre a condenação do descendente por violência doméstica de em 2015.

A relação entre Florbela Queiroz e o filho – que morreu a 9 de maio, vítima de um ataque cardíaco -, foi pautada por momentos conflituosos, uma vez que o Manuel João Matias e a nora, Marília Barros, chegaram a ser condenados a dois anos e meio por violência doméstica à atriz, em 2015. Na altura, a veterana proferiu uma frase polémica sobre o descendente e, esta quarta-feira, dia 29 de julho, voltou a falar nela.

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“Sou mãe de um filho morto! É um assunto encerrado. É uma dor que não passa e muito violenta… Ele era o meu menino e a luz dos meus olhos. Levei-os para minha casa, para o bem deles, e deu nisto. Tenho um olhar triste, isto foram três anos num filme de terror”, disse no passado a uma publicação semanal.

Entretanto, no mesmo dia da entrevista, Florbela Queiroz confessou ter lido um comentário na rede social Facebook sobre a referida declaração e decidiu ‘colocar os pontos nos is’ durante o tempo de antena. “Esse comentário é verdade, realmente disse isso. Eu disse essa frase porque o meu filho tinha-me dito que eu estava morta para ele completamente e da minha boca saiu isso”, admitiu em direto e acrescentou: “Não foi o coração que falou, foi a boca, nem sequer foi o cérebro, foi a boca. Saiu!”.

O drama remonta a 2012. Após Florbela Queiroz ter acusado o filho e a nora de maus-tratos, sobretudo psicológicos, o caso seguiu para tribunal. “Sofro de maus-tratos psicológicos e físicos. O meu filho deixa que isso aconteça e até se ri. Neste momento, não estou segura na minha própria casa e estou a fazer o que é possível, juntamente com a Polícia e a APAV”, referiu, tendo ainda afirmado: “[Ele] não me bate – as agressões são só psicológicas – mas deixa ela agredir-me”, relatou a artista à TV 7 Dias.

Depois, Manuel João e Marília Barros foram impedidos de se aproximarem da veterana e obrigados a devolver-lhe a casa. Mais tarde, em 2019, fizeram as pazes. “Um filho e uma mãe não podem estar eternamente zangados. Está tudo bem, a correr normalmente. Ela tem a vida dela e ele a dele. Agora, estão concentrados em estar calmos e serenos, cada um na sua vida. E é isso. Cada um na sua, com uma relação saudável de mãe e filho. A aproximação foi mútua”, disse uma fonte à TV 7 Dias.

E a Manuel Luís Goucha, Florbela Queiroz abriu o coração sobre a reconciliação: “Em 2019, ele foi ter comigo a um espetáculo a pedir-me perdão e a dizer que eu tinha razão. A culpa não foi dele, mas ao mesmo tempo foi, porque deixou. Foi influenciado. Agora tocar nunca me tocou. Eu disse-lhe: Manel, ‘já estás perdoado desde o primeiro dia’. Perdão de mãe”, contou, referindo: “Em 2019, ele foi viver lá para casa um ano comigo. Recuperamos o tempo perdido (…) Eu não o meti em Tribunal, foi um crime de violência público, onde eu entrei no hospital, eu já não podia fazer nada. Foi um julgamento que eu nunca abri a boca. Só queria dizer: ‘não faça mal ao meu filho, à outra pessoa…”, rematou. Veja aqui o momento.

Texto: Carolina Sousa; Fotos: Redes Sociais 

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