Explorerssaurus recorreram ao Instagram para publicar algumas fotografias em estilo cartoon, geradas através da ferramenta de inteligência artificial, ChatGPT. “É a coisa mais fofa, mas aqui está o verdadeiro segredo: saber editar como um profissional faz qualquer tendência funcionar a teu favor!”, escreveram na descrição do post.

No entanto, este tipo de imagens são recriações não autorizadas dos filmes do Studio Ghibli, uma empresa japonesa, cofundada por Hayao Miyazaki, em 1985, e responsável por obras cinematográficas como “O Rapaz e a Garça”, “O Meu Vizinho Totoro”, “A Viagem de Chihiro”, “O Castelo Andante”, “A Princesa Monoke”, “Ponyo à Beira-Mar”, entre outros.

A verdade é que o empresário e desenhista japonês já tinha expressado o seu descontentamento pelo uso de inteligência artificial, em 2016. “Quem quer que tenha criado estas coisas não tem a mínima ideia do que seja a dor. Estou completamente enojado… Sinto fortemente que isto é um insulto à própria vida“, revelou no documentário biográfico, “Never Ending Man”.

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“Há sempre dois lados da moeda!”

Assim sendo, Raquel e Miguel não escaparam às críticas vindas dos internautas. “Esta trend está a causar muitos danos à equipa criativa do Studio Ghibli. É muito melhor criar arte do que gerá-la”, comentou um seguidor, que também é fotógrafo.

Mas o casal não ficou calado. “Honestamente, não estávamos cientes da controvérsia em torno desta trend. Nós apenas achamos isto super fofo e não vemos isto como roubar o trabalho de um artista, mas sim como uma inspiração. Claro, com a IA, as coisas estão mudar tão rápido e há sempre dois lados da moeda. Mesmo que simplesmente peças ao ChatGPT para criar um desenho animado fofo com base na tua foto, ele geralmente gera algo muito semelhante”, respondeu.

Explorerssaurus perderam fortuna em cripto

Texto: Luís Sigorro; Fotos: Redes Sociais

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