Custódia Gallego Gritou com médica no dia da morte do filho: “Eu abri os olhos, aos gritos”

Custódia Gallego confessou que até ao dia da morte do seu filho, Baltazar, esteve em negação.

Custódia Gallego esteve no Alta Definição, da SIC, onde revelou que após a morte do seu filho Baltazar, de 31 anos, que partiu em 2018, vítima de cancro, foi “muitas vezes violenta para gente que gosta dela”. Entre essas pessoa estava até a falecida atriz Maria João Abreu.

A atriz da SIC contou ainda a Daniel Oliveira que vivia um grande estado de negação, no dia em que Baltazar morreu, o que a levou até a gritar com uma médica.

“Tinha expectativa de vida, tinha contratos que estavam à espera de que ele ficasse bem. Tinha projeto de vida. Deram-lhe uma ideia de que estava mal, que tinha de tratar aquilo, mas que a vida continuava assim e roubaram-lhe a vida”, começou por dizer.

“A expectativa que nos deram não era que era evidente que ele ia ficar sem vida, o pior de tudo era não conseguir resolver o problema e ter que fazer tratamentos com frequência de um ano, isso é que o assustava”, continuou.

“O grau da negação era tanto que, no próprio dia que ele foi internado, eu internei-o, ele disse ‘xau mãe, é só mais um tratamento e já venho’, puseram.-no em coma para o puderem entubar… e depois foi a semana toda em coma, quando eles perceberam que a coisa não se resolvia, a médica disse-me ‘Custódia tem de se preparar para o pior’ eu abri os olhos, aos gritos: ‘O que é que é o pior’”, confidenciou.

“Lembro-me perfeitamente, no corredor do hospital, e ela até coitada, estava a fazer o seu papel, a proteger-me e eu até aí estava em negação”, explicou.

Texto: Tiago Miguel Simões; Fotos: Impala

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