O caso de Cristina Ferreira e a SIC continua a dar que falar. Dias depois de ter participado na Web Summit em Lisboa, onde recordou a época em que saiu do canal de Paço de Arcos para regressar ao de Queluz de Baixo, em 2020, a apresentadora da TVI viu as contas da sua sociedade Amor Ponto Lda. – através da qual celebra contratos televisivos – serem congeladas. Os bens da mesma também foram penhorados, avançou a agência Lusa esta semana.

A decisão partiu do Tribunal de Sintra, que em julho passado tinha condenado a empresa da comunicadora ao pagamento de 3.315.998,67 euros de indemnização à estação da Impresa por quebra unilateral do contrato de trabalho. O Tribunal decidiu executar a penhora de bens da empresa Amor Ponto no valor até 4,7 milhões de euros: aos 3,3 milhões relativos àquela compensação, somam-se 1,4 milhões em juros.

A ordem judicial tem que ver com o facto de Cristina Ferreira ter apresentado recurso da decisão, mas sem ter feito qualquer pedido de suspensão da mesma nem apresentado caução. Como a também diretora de Entretenimento e Ficção da TVI foi acusada de ter, nos últimos dois anos, descapitalizado a Amor Ponto Lda., o Tribunal de Sintra quer, com esta medida, garantir que existe valor monetário para o pagamento da indemnização a que a sentenciou.

 

As várias entidades com as quais a Amor Ponto Lda. – detida por Cristina Ferreira, pelo seu pai, António, e pela empresa Docasal (também de Cristina Ferreira e do pai) – trabalha ou trabalhou já começaram a ser notificadas, incluindo o grupo Media Capital (dono da TVI e do qual Cristina é acionista), avançou o Correio da Manhã.

 

Leia este artigo na íntegra na sua NOVA GENTE desta semana. Já nas bancas.

Texto: Ana Filipe silveira; Fotos: Nuno moreira e d.r.

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