Os sentimentos estiveram à flor da pele durante o último jogo de Portugal no Euro 2004, contra a Eslovénia. Apesar do empate, a Seleção Nacional acabou por vencer 3-0 nos penáltis, passando para os quartos de final. Cristiano Ronaldo falhou um no prolongamento, mas conseguiu dar a volta e rematar nas penalidades.

“Às vezes é difícil marcar penáltis, já marquei mais de 200 na minha carreira, mas às vezes é uma confusão decidir onde de mete a bola, lado direito, lado esquerdo, meio, mas olha, perdi duas vezes este ano em penáltis, hoje ganhei. Hoje foi justo porque Portugal mereceu ganhar”, afirmou o madeirense à RTP.

Como dita a tradição, Dolores Aveiro esteve novamente presente na bancada para apoiar o filho. “Sempre que vejo e penso na família, vi a minha mãe, fico emocionado porque… são momentos únicos… não consigo expressar em palavras…”, partilhou.

“Vamos ter um jogo difícil frente à França que é favorito a ganhar esta competição, com a Alemanha e com a Espanha, e vamos para a guerra. A equipa esta bem, isto foi um plus de energia e vou dar sempre o melhor com esta camisola. Vou fazer isto a vida inteira, faço isto há 20 anos. Falhei o penálti mas quis ser o primeiro a marcar porque há que assumir a responsabilidade. Nunca tive medo de encarar as coisas de frente e desistir é uma coisa que nunca vão ouvir do meu nome”, acrescentou.

No entanto, CR7 também fez uma grande revelação. “Sem dúvida é o meu último Euro, claro que sim, mas não fico emocionado por isso, é por tudo, pelo entusiasmo que tenho pelo jogo, os adeptos, os meus companheiros. Deixar o futebol… o que é que falta o Cristiano fazer mais ou ganhar mais? O mais importante é o entusiasmo que eu ainda tenho para estar aqui”, confessou.

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Texto: Luís Sigorro; Fotos: Redes Sociais/Impala

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