Cláudio Ramos revela história hilariante de quando era figurante e tentava ser famoso

Cláudio Ramos contou pela primeira vez um episódio que se passou com Nicolau Breyner, quando fazia de figurante na série “Uma Casa em Fanicos”, da RTP.

Cláudio Ramos revela história hilariante de quando era figurante e tentava ser famoso

Cláudio Ramos contou pela primeira vez uma história que envolve Nicolau Breyner e que se passou quando era jovem e aspirava ser famoso. O episódio foi revelado no programa “À Cara Podre”, da RFM, e deixou os apresentadores – Joana Cruz, Rodrigo Gomes e Daniel Fontoura – às gargalhadas.

Tudo aconteceu em 1998, quando Nicolau protagonizava a sitcom “Uma Casa em Fanicos”, para a RTP. “De tanta insistência, de ter mandado tantos curriculos, fui chamado para figurante”, começou por contar. “Quando me chamaram, achei que era um mega papel. Aquilo era gravado no Teatro Vasco Santana, na antiga Feira Popular, e era com a Lia Gama, a Sandra Cóias, a Anita Guerreiro e a Margarida Cardeal.”

No dia da estreia da sitcom, Cláudio convidou vários amigos para irem a sua casa, no Alentejo, para o verem ‘em ação’. “Eu era carteiro e ia entregar um ramo de flores ao Nicolau Breyner. A única coisa que apareceu minha na série, naquele episódio, foi a mão. Fiquei muito chateado e mandei uma carta ao Nicolau. Ele não me respondeu, claro”, contou a rir.

Cláudio Ramos ganhava quatro contos

Cláudio Ramos foi chamado no dia seguinte para novas gravações e resolveu ir ter com o ator veterano. “Esperei por ele e disse-lhe assim: ‘Sr. Nicolau, eu acho que o carteiro – imaginem vocês, eu era maluco! – podia ter um romance com a Margarida Cardeal. Eu acho que podia ter uma parte mais ativa na série. Acho que podia entrar mais no programa, porque eu apareço muito pouco’. E ele diz-me assim: ‘Eu acho que tu tens razão. Vou-te dar mais espaço'”, recordou.

“E deu. Eu fui entregar galinhas à Anita Guerreiro e as galinhas não foram entregues à porta! Eu entrei dentro da sala e tive de conversar com ela, duas ou três palavrinhas”, revelou, divertido, sublinhando que, naquela altura, ganhava quatro contos. “Mas gastava praí seis para vir [de Vila Boim para Lisboa, de transportes]”.

O apresentador da TVI lembrou ainda, para terminar a história, o seu último encontro com Nicolau Breyner: “No dia antes de ele morrer, encontrei-o no Chiado e ele falou-me nisto”.

Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Reprodução redes sociais

 

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