Cláudia Jacques sobre ex-marido: «Vai ser burlão para o resto da vida»

Olivier da Silva foi condenado a 8 anos e meio de prisão mas isso não trouxe qualquer descanso ou tranquilidade a Cláudia Jacques porque ainda hoje se encontra fugido à justiça.

Cláudia Jacques, de 54 anos, recordou o pesadelo que viveu ao longo dos últimos anos ao lado do ex-marido, Olivier da Silva, que foi condenado a oito anos de prisão pelos crimes de burla qualificada e branqueamento de capitais. Numa entrevista concedida a Júlia Pinheiro, emitida esta quarta-feira, dia 25, a socialite falou do escândalo que «manchou» o seu bom nome, do divórcio e ainda a sua relação atual com o ex-companheiro.

Em 2016 rebentou um escândalo que provocou a revolução na vida de Cláudia Jacques. Casada há cerca de quatro meses descobriu que o marido estava a ser acusado de crimes dos quais ela não tinha qualquer conhecimento: burla e branqueamento de capitais.

«O Olivier era uma pessoa encantadora que nos encantou a todos. Entrou na minha vida por trabalho. Ele tinha uma empresa que fazia os vistos gold e tratava de toda a documentação dos franceses que queriam ter segunda residência em Portugal, já na idade da reforma, e com isso ficavam isentos de pagar IRS.  Ele contratou-me porque queria uma pessoa, uma relações públicas que falasse francês, que tivesse uma imagem primium e uma idade que desse credibilidade», começou por recordar.

«Tinha de saber com quem é que estava casada»

Tudo parecia um conto de fadas e, ao fim de quatro meses, casaram. «Casei com ele ao fim de 4 meses». No entanto o sonho rapidamente virou um pesadelo. «Ele foi acusado de burlas na venda de casas/apartamentos aos franceses no Algarve. Eu nem sei exactamente bem todas essas queixas porque eu quando foi confrontada com isso tive que me proteger. Não ligava a televisão, não ia à Internet […] Tinha o telefone em silêncio. Não queria chamadas de ninguém», explicou. «Foi a maneira que tive de sobreviver àquela loucura toda».

Perante as acusações, a empresária de 54 anos tentou esclarecer a situação com Olivier. «Tinha de saber com quem é que estava casada. Certo é que esses casos remontam a anos passados», explicou a Júlia Pinheiro.

«Ele não me contou nada. Quando ele me explicou, eu fiquei na dúvida. Tinha de haver um fundo de verdade nisto [nas acusações]. Os dois eram muito convincentes, tanto o advogado como ele. Mas não foram suficientemente convincentes para eu acreditar a 100% no que me estavam a dizer. Questionei muitas vezes do porquê de nunca me ter contado sobre os problemas do passado. Aí até fui capaz de perdoar: Ele não teve coragem porque se contasse a relação nunca tinha avançado. Acho que me enganou por amor. O que eu não perdoei  foi o facto de ele saber que tinha esses problemas e ia comigo para todo o lado. Ele era conhecido como ‘o marido de Cláudia Jacques’. E isso prejudicou-me», confessou.

Em outubro do mesmo ano, Cláudia separou-se de Olivier da Silva. «Levei aqueles meses para formatar a minha cabeça e perceber que não estava ser injusta com ele.  Em outubro, divorciei-me. Tive que me divorciar. Já não olhava para ele da mesma maneira. Já não o conhecia», revelou, acrescentando que Oliver chegou a estar em prisão domiciliária na sua casa.

«Houve mudanças. Eram inevitáveis porque depois as conversas já passavam para discussões . A paciência vai-se esgotando e o medo foi tomando conta de mim. A necessidade de me ver livre dele foi crescendo. Acho que corri muitos riscos durante aquele tempo todo. Sem saber. E quando tomei consciência disse: ‘tenho que orientar as coisas de uma forma, com alguma calma, para o tirar da minha vida e da minha casa sem que ele se vingue de mim porque se eu entrar a matar, com ele aqui dentro, como é que eu vou lidar com isto?’.

«Percebi que ele vai ser burlão para o resto da vida»

Olivier da Silva foi condenado a 8 anos e meio de prisão, mas isso não trouxe qualquer descanso ou tranquilidade a Cláudia Jacques porque ainda hoje se encontra fugido à justiça. Dois anos depois da separação e do escândalo, algo inesperado aconteceu.

«Roubou-me o carro. Na garagem. Nunca pensei que fosse ele. Nunca. Só à noite, confrontada com as imagens das câmara do prédio, é que percebi que foi ele. Não se faz. Percebi que ele vai ser burlão para o resto da vida. Ele não sabe viver de outra maneira. Não sei se foi um ato de desesperado…  Acredito que a vida o empurrou para coisas menos boas mas não posso desculpar».

«Acho que ele gostou realmente de mim e, por isso, é que nunca teve coragem de me fazer mal. Mas dois anos depois o sentimento já não era nenhum e numa aflição foi-me roubar».

O novo amor

Cláudia Jacques reconstruir a sua vida amorosa e reencontrou o amor ao lado de Belmiro Costa, de 48 anos. A relação ainda é recente, no entanto, Cláudia reforçou que não faz questão de esconder o novo amor. «Só cedi ter agora uma relação porque é uma pessoa muito especial», frisou. «Não guardo mágoa. Guardo sempre o melhor porque o tempo cura. Eu não sou uma mulher amargurada nem azeda. Sou muito optimista. Prezo-me muito», concluiu.

 

Texto: Márcia Alves; Fotos: Impala e reprodução Instagram

 

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