Caso real: As palavras de uma mãe que ficou sem o filho

Há entrevistas difíceis de escrever e de ler. Esta é, certamente, uma delas. Cláudia, que perdeu um filho com leucemia grave aos 16 meses.

Caso real: As palavras de uma mãe que ficou sem o filho

Há entrevistas difíceis de escrever e de ler. Esta é, certamente, uma delas. Se é mãe vai ter vontade de abraçar Cláudia, que perdeu um filho com leucemia grave aos 16 meses. Pouco tempo depois nasceu Constança. «A vida sabia que era o melhor para nós», diz-nos.

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«Tinha medo que algo acontecesse»

«A vida escolheu este caminho para mim» foi uma das primeiras frases referidas por Cláudia nesta entrevista. Ela explica porquê. «Talvez essa seja a forma mais ‘simples’ de me conformar com a realidade. Não acredito que tudo seja destino, mas acredito muito que a vida nos põe no caminho alguns desafios para que deles consigamos tirar alguns ensinamentos e lições, não querendo com isto dizer que isto não envolva muito sofrimento, porque envolve. Por isso, sim. Acredito que a vida escolheu este caminho para mim. E sou muito grata por isso, no fundo fui eu que tive o privilégio de ser a mãe de um menino tão especial como o Duarte.»

Cláudia Fernandes engravidou de Duarte no início de 2014 aos 21 anos. Nem ela nem o companheiro, João Baptista, na altura com 29 anos, planearam a gravidez. «Não estava de todo nos nossos planos, mas quando ele nasceu foi a melhor sensação das nossas vidas. Lembro-me de não largar o meu bebé nem por um segundo, de ser extremamente, talvez exageradamente, cuidadosa com ele. Fazia-me confusão alguém tocar nele sem ser o pai ou eu. Tinha medo que algo acontecesse. Sempre foi um bebé extremamente amado e protegido. Vivíamos para ele.»

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