Bárbara Norton de Matos foi vítima de assédio sexual na televisão. A atriz é apenas uma das dezenas de contactos feitos pela Nova Gente que confirmaram este crime. Atrizes, apresentadoras e outros intervenientes do meio artístico provaram-nos que o assédio existe e sempre existiu.

Há quem, por motivos diferentes, entre os quais o medo de represálias ou de perder trabalho, não queira falar, tenha vergonha de se assumir vítima ou até desvalorize a situação.

Quem não foi vítima, ou disse não ter sido, conhece quem foi ou, pelo menos, já ouviu as muitas histórias existentes. O meio artístico e audiovisual português não é diferente do americano, nem de muitas outras indústrias com menos voz para se tornarem ouvidas, compreendidas e defendidas.

O assédio tende a acontecer – mas não apenas – quando as vítimas são novas e se encontram no início de carreira e as promessas, que vêm acompanhadas de toques, piropos ou insinuações, nos casos menos explícitos, são de mais trabalho, um melhor futuro ou maior protagonismo.

Relato de Sofia Arruda causou turbilhão

Contudo, nem sempre as coisas chegam ao extremo relatado por Sofia Arruda, que poderá ter feito nascer o movimento Me Too em Portugal, quando revelou que lhe foi dito que “nunca mais trabalharia” se não cedesse às vontades do agressor.

Fazer “papel de parva” é a primeira reação de muitas mulheres que fingem não ver as (não muito) camufladas segundas intenções de quem as assedia, que se escuda no poder e impunidade de quem é, praticamente, intocável. Ou era.

Leia os depoimentos e histórias emocionantes de todas estas mulheres e saiba como lidaram quando foram assediadas. Isto e muito mais, porque também há quem não tenha sido vítima deste crime. Entre nos bastidores do mundo televisivo na sua Nova Gente, já nas bancas.

Fotos: Redes Sociais

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