Logo após ter alta hospitalar, Ângelo Rodrigues foi recebido por Salvador Martinha no seu podcast ‘Ar Livre’, para uma entrevista reveladora sobre o que lhe aconteceu, entre outros assuntos – como, por exemplo, a sua filosofia de vida.

Recorde-se que o ator e modelo foi encontrado inconsciente e seminu num quarto do hotel Evolution, situado em Saldanha, Lisboa. O ex-cantor foi imediatamente levado para o Hospital São José, onde ficou em coma induzido devido a uma pneumonia por aspiração.

Ao falar sobre estoicismo, doutrina em que acredita e que segue, a estrela da Netflix e da SIC revelou ter ficado um ano sem qualquer “interação sexual”. “Para fazer um teste comigo”, justificou. “Os estoicos tiram ali um bocadinho do epicurismo. Mas o epicurismo, o valor sacramental é o prazer, moderado…“, explicou.

Ângelo Rodrigues: todos os detalhes da tragédia

“Mas afinam mais a coisa e falam mais do controlo emocional, do autodomínio, que há coisas que estão fora do nosso controlo e que não conseguimos controlar, mas dessa questão sexual que é… não há prazeres, porque nós somos escravos dos nossos estímulos e o prazer só nos distrai“, aprofundou.

“Fui passando por isso, uma coisa foi levando a outra, fui-me desinteressando pelas mulheres, fui aumentando o meu gosto pela leitura, penso que me fui tornando mais interessante, mais profundo, com pensamentos mais completos, fui-me tornando um ser humano melhor, sozinho, com tempo para fazer as coisas”, partilhou.

“Ao mesmo tempo, ausente desses prazeres ditos mundanos, fui perdendo a confiança (…) Voltar à adolescência, porque ‘pá, não sei o que fazer’, voltam os medos, não é? (…) Vais ganhando medos e inseguranças…”, confessou.

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Texto: Luís Sigorro; Fotos: Redes Sociais/Impala

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