Afinal, morte de Jeffrey Epstein terá sido homicídio e não suicídio

Michael Baden, ex-médico legista, revelou que as «três fraturas que Epstein apresentava eram incomuns e podem ocorrer em estrangulamentos homicidas».

Afinal, morte de Jeffrey Epstein terá sido homicídio e não suicídio

A causa da morte de Jeffrey Epstein, milionário norte-americano que morreu em agosto deste ano, está a ser alvo de discussão. Isto porque Michael Baden, ex-médico legista de Nova Iorque, revelou à Fox News que «as três fraturas que Epstein apresentava são extremamente incomuns em enforcamentos suicidas e podem ocorrer muito mais frequentemente em estrangulamentos homicidas». A autópsia realizada ao corpo revelava que o magnata se tinha suicidado na prisão, onde aguardava julgamento por estar acusado de tráfico de menores com objetivos sexuais.

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Fraturas que Epstein apresentava são indicativas de assassinato

O especialista considera que as fraturas que Jeffrey Epstein apresentava à esquerda e à direita da laringe são indicativas de assassinato. «Não vejo há 50 anos isso a acontecer num caso de enforcamento suicida.» O patologista refere que as hemorragias que os olhos do milionário apresentavam também são comuns em estrangulamentos homicidas. Michael Baden já examinou mais de 20 mil corpos e realizou a série «Autópsia» da HBO.

Jeffrey Epstein terá criado uma rede de abuso de menores

De acordo com a procuradoria do distrito sul de Manhattan, Epstein criou, há mais de uma década, uma rede para abusar de dezenas de meninas na sua mansão de Nova Iorque, e numa outra situada na Florida. O magnata já tinha enfrentado acusações similares na Florida, mas em 2008 alcançou um acordo extraoficial com a procuradoria para o fim da investigação, tendo cumprido 13 meses de prisão e alcançado um acordo económico com as vítimas.

A 31 de julho transato, vários órgãos de comunicação de Nova Iorque noticiavam que o julgamento de Jeffrey Epstein deveria iniciar-se entre junho e setembro de 2020.

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