Brasileira com os maiores seios do mundo acorda do coma e vai recolocar próteses

Brasileira de 31 anos acordou do coma após tentativa de suicídio quer recolocar as próteses de silicone que a tornaram famosa.

A modelo brasileira Sheyla Hershey, de 31 anos, acordou do coma após tentar o suicídio na semana passada. Inesperadamente, pensa já em recolocar as próteses de silicone que a tornaram famosa. Sheyla chegou a ter próteses de 4 mililitros e tornou-se conhecida como a mulher com os maiores seios do mundo. Após a última cirurgia plástica, a 33.ª, teve porém de retirar os implantes por causa de uma grave infecção.

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Brasileira admite problemas financeiros por causa de infeção

Sheyla Hershey acorda do coma e vai recolocar próteses de 4 litros
«A minha filha não tem ainda dois anos e sofro só de pensar que estou assim. Mas não tenho como evitar», lamenta Sheyla Hershey

Mãe de uma bebé de pouco mais de um ano – e casada com o norte-americano Derik Hershey –, Sheyla disse em entrevista ao jornal The Sun que a sua obsessão por seios enormes estará a criar problemas no casamento. «A minha filha não tem ainda dois anos e sofro só de pensar que estou assim. Mas não tenho como evitar. O meu marido teve muita paciência, mas neste momento o nosso casamento está em crise total. Já para não falar da nossa situação financeira, por causa das despesas médicas. Se eu não resolver isto rapidamente, receio pelo que virá a seguir. Admito que sou egoísta. Sei o que quero e chegarei a extremos para consegui-lo. Infelizmente, depois da infecção que me obrigou a remover os implantes, as despesas médicas estão a afetar bastante a minha família. Gasto 5 mil e 400 euros por semana em medicamentos.

Sheyla Hershey gastou mais de 87 mil euros em dez anos

A antiga protagonista de um reality show já gastou mais de 87 mil euros nos últimos dez anos. Além do mais, obrigou o marido a hipotecar a casa em que vivem para pagar as cirurgias plásticas, mais de 30 até ao momento. Apesar de tudo o que está a viver, Sheyla acredita que voltar a colocar as próteses de 4 litros de silicone irá ajudá-la a melhorar a vida. «Sei que os meus seios arruinaram a vida. Quase me mataram. Mas agora acho que tê-los novamente é a única forma de ultrapassar a depressão em que vivo. O Derek não quer que eu faça outra plástica, mas, com ou sem o consentimento dele, vou regressar ao Brasil ou ao México para colocar novos implantes ainda antes do fim do ano. Sinto que não tenho escolha se quero voltar a ser feliz.

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«A obsessão por ter os maiores seios do mundo tomou conta da minha vida»

Sheyla, que atualmente vive no Texas, nos Estados Unidos, é portadora de transtorno bipolar e atravessa uma profunda depressão. Por recomendação médica, submeteu-se a um tratamento que provoca pequenas convulsões no cérebro a partir de eletrochoques. Cheia de dívidas e com o casamento à beira da rutura, diz que se sente cada vez mais deprimida, apesar do tratamento psiquiátrico. «Coloquei os meus seios acima da minha família por tanto tempo e agora querem transformar-me em alguém que odeio. o pior de tudo é que há uma parte de mim que sabe que, muito provavelmente, vou acabar internada outra vez. A obsessão por ter os maiores seios do mundo tomou conta da minha vida.

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