Pesadelo na Cozinha: “Nem tudo é aquilo que parece, não existem verdades absolutas”

A Impala.pt foi ao restaurante do próximo e último Pesadelo na Cozinha. Estivemos à conversa com o proprietário e “gerente” do “Carolina Do Aires” que se mostraram “revoltados” com a produção do programa da TVI.

A Impala.pt foi ao restaurante do próximo e último Pesadelo na Cozinha. “Carolina Do Aires”, na Costa da Caparica, foi o estabelecimento escolhido para ser o último a ser analisado pela equipa do chef Ljubomir. Estivemos à conversa com o proprietário e “gerente” que se mostraram “revoltados” com a produção do programa da TVI.
“Carolina Do Aires” é um restaurante com história e muito conhecido pelos moradores da Costa da Caparica. À beira da praia, com vista para o mar e beneficiado com muita luz natural. Assim é o estabelecimento escolhido para aparecer no último programa de Pesadelo na Cozinha.

“Guardámos o melhor para o fim”

Cristino Rodrigues, “gerente” do restaurante falou em exclusivo à Impala.pt, onde começou por contar que foi contratado como figurante. Cristino fazia o papel de gerente de “Carolina Do Aires” Sabendo ou não, para a produção da TVI, isso não foi um problema. As gravações avançaram e os dificuldades começaram a acontecer…
”Nem tudo é aquilo que parece, não existem verdades absolutas, existe a minha e a da produção”, afirmou Cristino Rodrigues. Segundo o “gerente”, o restaurante “Carolina Do Aires” não se candidatou ao programa e a produção ainda tentou que Cristino dissesse que tinha sido ele a fazer a candidatura. Este recusou.

“Existe um guião pela parte da produção”

Agostinho Cunha, proprietário do restaurante, quando questionado se o programa Pesadelo na Cozinha seguia um guião, confirmou-nos que sim. “Não vamos aqui dizer nomes, mas há um guião”, contou. Segundo o proprietário, o chef Ljubomir sabia exatamente o que tinha de fazer. Isto para criar confusão dentro da cozinha. “O chef quando fez o trabalho com a fritadeira, ele já sabia o que ia fazer”, disse. Cristino Rodrigues fez parte de um cenário. Em que, de acordo com o “gerente” existia uma encenação que alguém conhece e a outra parte que não o sabe na totalidade.
“Todo este tipo de encenação, todo este tipo de pergunta que se faz no primeiro dia ao gerente e em que se está a criar, à primeira impressão, alguma rivalidade e alguma guerrilha interna, para mim está efetivamente implícito que há um guião para isso”, confessou Cristino Rodrigues.

Promessas não cumpridas e cozinha danificada

Agostinho e Cristino só aceitaram o convite para participar no programa Pesadelo na Cozinha por um motivo. Tinham um acordo com a produção. O proprietário e o “gerente” davam a cara pelo restaurante durante as gravações do programa. E a produção ajudava o estabelecimento. A ajuda seria com tudo o que pudesse vir a melhorar o espaço, desde a parte decorativa à ementa.
Mas nada do que estava acordado foi cumprido…
Segundo Agostinho, a cozinha ficou danificada por causa do material da produção. Nenhuma máquina foi oferecida ao restaurante. E a montra de peixe fornecida pela produção “deixou de trabalhar em pouco tempo. Aém de não ser própria para colocar peixe”.  “E hoje infelizmente, pelas piores razões, vai-se falar do Carolina”, concluiu Cristino Rodrigues.

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