Macaco, alcunha de Fernando Madureira, líder dos Super Dragões – “que por sete vezes violou a proibição da Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto (APCVD) de frequentar recintos desportivos”, inclusive em partidas da Seleção Nacional de Futebol –, terá mesmo de cumprir  castigo, agora decretado pelo Tribunal da Relação depois de vários recursos no âmbito de um processo como dirigente do Canelas.

A interdição que impede Fernando Madureira de frequentar recintos desportivos em dias de jogo terá início com o arranque da época desportiva 2022/23, em 17 de junho, e terminará em outubro. Ao Portal de Notícias, fonte oficial da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) demarca-se “completamente” de qualquer responsabilidade “ou apoio” a “quaisquer grupos de adeptos que integrem ou não Fernando Madureira”, prometendo “remeter para as autoridades policiais” o dever de “proceder à detenção” de ‘Macaco’ caso venha a frequentar os jogos organizados pela FPF.

A próxima partida da seleção acontecerá em Braga, no dia 27 de setembro diante da Espanha, no último jogo de apuramento para a Liga das Nações. Três dias antes, Portugal defronta os checos, mas o jogo é na República Checa. Madureira poderá assistir à partida, já que o castigo só tem de ser cumprido nos recintos nacionais.

Se Madureira for visto no Portugal-Espanha, explica a fonte oficial da Federação, “não podemos detê-lo”. “Mas, como foi condenado pelos tribunais, a polícia terá o dever de prendê-lo” por desrespeitar uma ordem emitida pela Justiça. O Portal de Notícias perguntou ainda se no entender da FPF e depois de condenado é aceitável que Macaco continue a liderar grupos de adeptos em jogos da seleção, ao que a nossa fonte reitera que “não apoiará, como nunca apoiou”, Fernando Madureira “nem qualquer outro adepto ou grupo de adeptos”. A FPF recusa igualmente alguma vez ter credenciado Fernando Madureira para os seus jogos.

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