FIFA encerra processo a três dirigentes do Mundial2006 por prescrição
O Comité de Ética da FIFA concluiu o processo de investigação à atribuição do Mundial2006 à Alemanha sem elaborar qualquer acusação a três dos dirigentes envolvidos, por prescrição do prazo, anunciou hoje o organismo em comunicado.
O Comité de Ética da FIFA concluiu o processo de investigação à atribuição do Mundial2006 à Alemanha sem elaborar qualquer acusação a três dos dirigentes envolvidos, por prescrição do prazo, anunciou hoje o organismo em comunicado.
Em 22 de março de 2016, o Comité de Ética abriu um processo de investigação ao presidente do comité organizador do Mundial2006, Franz Beckenbauer, ao ex-presidente da Federação Alemã de Futebol (DFB), Theo Zwanziger, e ao ex-secretário-geral da DFB Helmut Horst Schmidt, entre outros.
Em causa estavam possíveis pagamentos irregulares e contratos para ganhar vantagem na atribuição do Mundial2006 à Alemanha e financiamento associado, em violação de vários artigos do Código de Ética da FIFA.
Segundo o organismo que tutela o futebol mundial, Beckenbauer, Zwanziger e Schmidt teriam pagado, em 2002, 10 milhões de francos suíços ao qatari Mohamed bin Hammam – um ex-funcionário da FIFA que se encontra suspenso — em nome do comité organizador do Campeonato do Mundo.
Em 2000, a Alemanha ganhou o direito de organizar o Campeonato do Mundo de 2006, vencendo a candidatura da África do Sul por apenas um voto (12 contra 11), em virtude da abstenção do neozelandês Charles Dempsey, que, dias depois, revelou ter recebido várias ameaças antes da votação.
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