Enzo Fernández revela “sorte” que teve no Benfica e motivo para abandonar águias

Enzo Fernández deixou o Benfica há vários meses, mas médio argentino continua a falar sobre as águias em todas as entrevistas.

Enzo Fernández revela “sorte” que teve no Benfica e motivo para abandonar águias

A passagem pelo Benfica foi breve, a saída teve tanto de milionária como de polémica, mas Enzo Fernández parece não esquecer os encarnados. Prova disso são as constantes entrevistas em que o argentino, atualmente no Chelsea, recorda a passagem por Portugal. O caso mais recente aconteceu em conversa com a UEFA.

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“Foi muito bom [jogar no Benfica]. Quando estava no River Plate foram-me apresentadas duas opções além do Benfica, mas nunca duvidei da minha decisão de ir para lá. É um clube muito grande cujo objetivo é ajudar-te a continuar a evoluir e a crescer. Tive a sorte de ter um grande treinador em Roger [Schmidt], e o seu staff”, começa por dizer. “São todos ótimas pessoas, para ser honesto, assim como a equipa com a qual joguei. Não me posso queixar de pessoas tão boas. Acredito que a minha passagem pelo Benfica foi fundamental para continuar a progredir e a crescer, como já disse. O Benfica abriu-me as portas da Europa e estarei sempre grato por isso”, explica.

“Não me posso queixar de pessoas tão boas”

O médio, de 22 anos, revela ainda o que o levou a abandonar o Benfica. “O projeto de longo-prazo foi um dos fatores para vir. Sempre sonhei jogar na Premier League. O Chelsea mostrou interesse em mim ainda antes do Mundial’2022. Se Deus quiser, tudo vai acabar bem e vou lutar para vencer tudo e todos. Cheguei a um grande clube, que lutou sempre por troféus e que conquistou duas Ligas dos Campeões em pouquíssimo tempo. Agora que estou aqui, percebi o quão grande é este clube. E era isso que queria e o que o clube queria”, conta.

“É complicado quando há vários idiomas, por isso no início é difícil haver ligação com os companheiros de equipa”

Enzo Fernández revela ainda como tem sido a adaptação ao futebol inglês. “A adaptação demora sempre algum tempo. Fui um dos dez novos jogadores que chegaram [durante o inverno]. É complicado quando há vários idiomas, por isso no início é difícil haver ligação com os companheiros de equipa. Mas com o passar do tempo, começamos a conhecer melhor os nossos colegas e tudo vai melhorando com o tempo. Se estabeleci uma ligação com Kai Havertz e João Félix? Temos essa ligação também fora dos relvados. Mas temos muitos bons jogadores. Todos os nossos avançados são de classe e têm qualidade, por isso todos podem jogar ao mais alto nível”, defende.

Por fim, houve ainda tempo para falar da conquista do Mundial’2022 pela Argentina. “A minha família e amigos estavam nas bancadas e vê-los chorar significou muito para mim. Fiquei feliz, por todo o sacrifício que fizemos, porque ficar quase um mês trancado, passar o tempo todo junto, não ter contacto com a família… É o Mundial, vives de uma maneira diferente, mas foi emocionante ter vencido”, termina.

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Texto: Bruno Seruca; Fotos: Reprodução Instagram

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