Campeões mundiais de 1982 e centenas de adeptos no último adeus a Paolo Rossi
Os campeões mundiais de 1982 e centenas de adeptos prestaram hoje uma última homenagem ao antigo futebolista italiano Paolo Rossi, que morreu vítima de cancro de pulmão, aos 64 anos, na cerimónia fúnebre, que decorreu na Catedral de Vicenza.
Os campeões mundiais de 1982 e centenas de adeptos prestaram hoje uma última homenagem ao antigo futebolista italiano Paolo Rossi, que morreu vítima de cancro de pulmão, aos 64 anos, na cerimónia fúnebre, que decorreu na Catedral de Vicenza.
Os companheiros de seleção, juntamente com o filho do antigo jogador, carregaram o caixão, no pátio da Catedral de Vicenza, onde o ex-defesa Fulvio Collovati foi um dos que recordou a importância de Paolo na conquista da competição, em 1982: “Se sou o campeão do mundo, devo-o a ele”.
Também o ex-colega Antonio Cabrini lamentou a “perda de um amigo e um irmão” durante a cerimónia, na qual apenas 250 pessoas puderam marcar presença e que terminou com longos aplausos e gritos do lado de fora do recinto entoando “Paolo, Paolo”.
Apesar de ter nascido em Prato, Rossi jogou no Vicenza (então denominado Lanerossi Vicenza) entre 1976 e 1979, e em 1980/81, tendo recebido o título de cidadão honorário da cidade do norte de Itália em 2018.
Paolo Rossi tornou-se uma ‘lenda’ do futebol em 05 de julho de 1982, quando no Estádio Sarrià, em Barcelona, conseguiu um ‘hat-trick’ face a uma fantástica seleção brasileira, derrotando-a por 3-2 e eliminando-a do Mundial de 1982, que seria conquistado pela ‘squadra azzurra’.
As atuações no Mundial valeram-lhe a conquista da ‘Bota de Ouro’, troféu da revista francesa France Football que então era reservada a futebolistas do ‘velho continente’.
Pela Itália, que representou entre 1977 e 1986, já tinha marcado presença no Mundial de 1978, na Argentina, onde a formação transalpina acabou no quarto lugar, com Rossi também como melhor marcador da equipa, com três golos.
Na sua carreira ao nível de clubes, destaque para os muitos títulos conquistados ao serviço da Juventus, nomeadamente uma Taça dos Campeões (1984/85), uma Taça das Taças (1983/84), às custas do FC Porto, batido na final de Basileia por 2-1, e uma Supertaça Europeia, em 1984.
Em Itália, arrebatou dois campeonatos e uma Taça de Itália, sendo o melhor marcador da Serie A em 1977/78, com 24 golos, uma época depois de ter sido o máximo concretizador da Serie B, com 21, ajudando o Lanerossi Vicenza a vencer a competição.
Ao longo da carreira, o ex-avançado passou pela formação de Santa Lúcia, Ambrosiana, Cattolica Virtus e Juventus, sendo que foi também na equipa de Turim que se estreou como sénior, na temporada 1973/74.
Enquanto profissional, representou ainda Como, Perugia e AC Milan, antes de encerrar a carreira em 1987, ao serviço do Verona.
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