PR guineense lança pedra para construção de nova torre no aeroporto de Bissau
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, lançou hoje a primeira pedra para a construção da nova torre de controlo do aeroporto internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, e anunciou “grandes obras de modernização” daquela infraestrutura.
A nova torre de controlo vai substituir, dentro de 12 meses, a antiga infraestrutura construída ainda na época colonial, notou o chefe de Estado guineense.
Umaro Sissoco Embaló também lançou a primeira pedra para a construção de um novo bloco técnico, um edifício onde vão funcionar diversos serviços de apoio ao aeroporto Osvaldo Vieira.
As duas obras vão ser financiadas pela ASECNA (Agência para Segurança da Navegação Aérea em África e Madagáscar), organização integrada por 16 países africanos, entre os quais a Guiné-Bissau, e a França.
De acordo com o diretor-geral internacional da ASECNA, o nigerino Mohamed Moussa, as duas infraestruturas vão custar 4.500 milhões de francos CFA (cerca de 6,8 milhões de euros).
O Presidente guineense felicitou a ASECNA “pela confiança na Guiné-Bissau” e afirmou que as obras de modernização do aeroporto Osvaldo Vieira, cujas outras infraestruturas estão a ser construídas pela Turquia, vão permitir que o país receba voos de “várias companhias aéreas”.
“Lembro-me de uma conversa, há poucos meses, com o Presidente (Alassane) Ouattara, disse-lhe que a Air Côte D’Voire (companhia nacional da Costa do Marfim) voa para o Senegal e para a Gâmbia que venha [também] para a Guiné-Bissau. Disse-me que, mesmo que não tenhamos passageiros, virá e agora vem (a Bissau)”, declarou.
“Estive a conversar com Uhuru Kenyatta (antigo Presidente do Quénia), primeiro-ministro da Etiópia, presidente francês, Ibéria, Tunisair, Turkish Air Lines, Mauritânia, Emirates, essas [companhias] todas, quando o aeroporto terminar, vão passar a vir cá. Porque já teremos condições para as receber aqui”, acrescentou.
O chefe de Estado guineense notou que, atualmente, muitas companhias aéreas não escalam Bissau por falta de condições do aeroporto Osvaldo Vieira, nomeadamente a sul-africana South African Airways.
“Sai de Joanesburgo para Nova Iorque, de Joanesburgo para Washington. Se vier à Guiné-Bissau quer dizer que o nosso país terá maior competitividade e é dinheiro que entra, traz mais emprego”, defendeu Embaló.
Para o Presidente guineense, tudo isso só será possível se o país tiver estabilidade política, caso contrário todas as obras em curso no país só servirão para que o povo lá faça fotografias.
“Portanto, penso que todos nós, todos os filhos da Guiné, devemos velar pela estabilidade. A solução para o desenvolvimento, a chave para o desenvolvimento é a estabilidade política”, enfatizou Umaro Sissoco Embaló.
MB // MLL
By Impala News / Lusa
Siga a Impala no Instagram