Rio de Janeiro: Agente das forças de operações especiais morto em favela
Um agente das forças de operações especiais do Rio de Janeiro morreu, na quarta-feira, e três ficaram feridos durante um tiroteio na Rocinha, a maior favela da cidade, anunciaram fontes oficiais.
Um agente das forças de operações especiais do Rio de Janeiro morreu, na quarta-feira, e três ficaram feridos durante um tiroteio na Rocinha, a maior favela da cidade, anunciaram fontes oficiais.
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De acordo com o comunicado da Polícia Militar brasileira, o incidente ocorreu na tarde de quarta-feira um confronto contra supostos membros de gangues de tráfico de drogas que operam na região.
As autoridades anunciaram uma recompensa de cinco mil reais por qualquer informação relacionada com os suspeitos.
O sargento do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) Anderson Luiz Rosa da Conceição, que patrulhava a Rocinha regularmente, foi ferido durante o tiroteio e morreu pouco depois no hospital.
Um segundo agente das forças de operações especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro também recebeu atendimento médico, mas já recebeu alta hospitalar.
Dois moradores da favela foram atingidos durante os confrontos e levados para o Hospital Miguel Couto, no Rio de Janeiro, declarou o coronel Ruy França aos jornalistas.
O estado do Rio de Janeiro está a atravessar uma crise de violência, desencadeada a partir da comemoração dos Jogos Olímpicos de 2016, que piorou em 2017, atingindo o auge em 2018.
Só em 2017 mais de 6.500 pessoas morreram devido à violência, sendo que mais de 100 eram polícias. Neste ano, o número de agentes da autoridade mortos já ultrapassou a quarentena.
O Presidente do Brasil, Michel Temer, decretou o envio do Exército para o Rio de Janeiro, em meados de fevereiro, antes do carnaval, onde os militares assumiram a responsabilidade pela segurança.
O próprio governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, reconheceu que a polícia não estava preparada para garantir a segurança da cidade.
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