Um polícia salvou vida de uma grávida toxicodependente e acabou por adotar-lhe a bebé. O agente levou-a para um centro de reabilitação e pagou todos os tratamentos. Durante vários meses, tentou convencer a mulher, de 33 anos, a ficar com a filha, que, entretanto, nasceu.

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Contudo, nada demoveu a jovem, que optou por dar a bebé para adoção. Jesse Whitten tinha já criado laços com mãe e filha e, em conjunto com a esposa, Ashley, decidiu informar a segurança social de que queria criar a menina, depois de ter recebido esse pedido da própria mãe da recém-nascida. O casal trabalha como voluntário e é também família de acolhimento temporário.

O polícia conheceu a toxicodependente grávida e sentiu «logo uma ligação»

Jesse Whitten conheceu a mãe toxicodependente quando esta ainda vivia nas ruas e percebeu que estava grávida. Durante algumas semanas, lutou para que a jovem aceitasse ajuda «para o bem da bebé». «Ouvi toda a sua história de vida e senti uma ligação que não sei explicar. Fiquei de coração partido por perceber que ela tinha noção do mal que fazia à sua bebé, mas que não conseguia parar de consumir. Foi difícil convencê-la a ir para um centro de reabilitação. Mas quando ela soube que pagaria as despesas e que o meu departamento a ajudaria a recomeçar a vida, acabou por aceitar», contou o polícia.

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Apesar de toda a solidariedade, a mãe, cujo nome completo não foi revelado, optou por abdicar da filha por querer «recomeçar do zero sem responsabilidade por uma criança». «Espero que a sociedade não a critique. Ela achou que não tinha condições emocionais para cuidar de uma criança e quis o melhor para a filha. Fez questão que Jesse Whitten ficasse com a menina porque sabia que era um homem de coração bom», afirmou a responsável pelo centro de reabilitação.

O segundo nome da menina, Maisey, é uma homenagem à mãe

Jesse e Ashley têm outras três meninas, de 7, 5 e 3 anos de idade. A bebé, batizada de Harlow Maisey Whitten, é agora a princesa da família. O segundo nome da menina é uma homenagem à mãe, que «poderá visitar a filha biológica sempre que quiser».

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