Mulher conhece o homem que recebeu o rosto do marido falecido
Mulher doou o rosto do marido para ser usado num transplante. Seis meses depois, Lilly conhece o homem que o recebeu e «reencontra-se» com o companheiro.
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Uma mulher norte-americana que perdeu o marido há um ano voltou a reencontrar-se com o companheiro. Depois da morte de Calen Ross, Lilly decidiu doar o rosto do marido, permitindo, assim, que fosse usado num transplante. Seis meses depois, conhece o homem que recebeu uma cara nova.
Andy Sandness foi operado no ano passado na clínica Mayo, nos Estados Unidos, que acabou por divulgar a história.
O caminho de Sandness e Ross acabou por se cruzar, apesar de os motivos serem muito diferentes. Andy ficou desfigurado depois de uma tentativa de suicídio, quando tinha 21 anos. Dez anos depois, fez um transplante e recebeu o rosto do marido de Lilly.
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Lilly tinha 18 anos quando o marido faleceu. Grávida na altura, a mulher sabia que o marido estava inscrito como dador e decidiu colocar também o transplante do rosto. «Estou muito orgulhosa do meu marido por ter ajudado inúmeras pessoas, com o coração, o fígado os pulmões, os rins, o pâncreas.»
O homem que recebeu o transplante diz estar muito agradecido. «Não sei se é possível agradecer o suficiente pelo que me deram.»
Quando finalmente se encontraram, os dois jovens abraçaram-se. Andy disse sentir-se «maravilhoso» com o novo rosto.
Este foi o primeiro transplante de rosto a ser feito pela Clínica Mayo, em Rochester, Minnesota. A cirurgia demorou cerca de 56 horas.
O primeiro transplante facial
A francesa Isabelle Dinoire foi a primeira pessoa a receber um transplante parcial da face. A cirurgia ocorreu em 2005.
Na realidade portuguesa, é possível apenas a realização de transplantes de útero e do rosto. No entanto, Portugal ainda não os realiza devido à dimensão do investimento que exige. Segundo o presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação trata-se de «situações que ainda têm de ser consideradas no domínio da experimentação, esporádicas, dada a sua complexidade enorme».
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Texto: Redação WIN - Conteúdos Digitais
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