A GNR expulsou o sargento-ajudante José Henrique Cruz da Silva. Esta força de segurança aplicou a medida de coação mais gravosa do regulamento disciplinar – a separação de serviço, em que um militar é expulso da força de segurança. Assim, José Silva perde direito, para o próprio e família, a aceder todos os benefícios da profissão, como reforma e assistência médica. De acordo com o CM, o antigo comandante de posto foi condenado, em 2016, a uma pena de prisão por ter desviado perto de nove mil euros por multas e gratificados feitos pelos subordinados.

Condenado a três anos e meio de prisão

A decisão do processo disciplinar foi ratificada pelo comandante-general da GNR, Rui Clero, e publicada em Diário da República. Desde esta quinta-feira, o militar perdeu todos os vínculos à GNR, sendo que estava suspenso desde o início da investigação. Foi considerado culpado de quatro crimes de peculato e condenado a três anos e meio de pena efetiva. O sargento recorreu da pena e os desembargadores decidiram suspender a execução da pena de prisão mediante o pagamento de uma indemnização de 8.900 mil euros aos Estado. Apesar disso, a GNR, mal se deu o trânsito em julgado da pena, ativou o processo disciplinar, vindo agora a expulsar o militar.

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