Ayumi Kuboki, uma enfermeira japonesa acusada de colocar desinfetante nos sacos de soro, foi condenada a prisão perpétua. Está acusada de matar pelo menos três pessoas, avança o jornal The Japan Times. Ficou provado que a enfermeira de 34 anos intencionalmente três pacientes – Sozo Nishikawa e Nobuo Yamaki, de 88 anos, e Asae Okitsu, de 78. Ainda assim, as autoridades acreditam que há mais vítimas, podendo o número estar próximo das 20. Ainda assim, será quase impossível provar já que a maioria dos corpos foram cremados.

O juiz considerou que Kuboki “cometeu os atos sabendo que eram ilegais”, suportando a tese da acusação de que a japonesa era legalmente responsável pelas mortes. Ainda assim, o juiz não acedeu ao pedido de pena de morte, já que Kuboki se mostrou arrependida durante o julgamento, tendo mesmo pedido desculpa aos familiares das vítimas. “Ela compreende a gravidade dos crimes. Disse na declaração final que quer compensar os crimes com a sua morte.”

Matava pacientes fora do horário laboral

A acusação adiantou ainda que Kuboki apresentava traços de autismo, mas que era competente o suficiente para ser julgada e que estar no espectro não afetou o seu poder de decisão. Na verdade, confessou às autoridades que fazia com que os doentes morressem fora das suas horas de trabalho. Assim não era vista como potencial suspeita nem acusada pelos familiares de algum tipo de negligência.

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