Bebé Noah “bebeu água da ribeira” e “teve muito frio”
Segundo as autoridades, não houve qualquer negligência por parte dos pais da criança.
A Polícia Judiciária arquivou o processo do desaparecimento de Noah, o menino de dois anos que esteve perdido numa zona de mato, em Idanha-a-Nova, durante mais de 36 horas, escreve o Correio da Manhã. Segundo as autoridades, não houve qualquer negligência por parte dos pais da criança.
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Segundo a mesma publicação, que cita o relatório final da PJ a que teve acesso, o menino “teve muito frio” e “ouviu muito vento”. No relatório, Noah é descrito como “irrequieto e ativo”. Terá confirmado às autoridades que “se despiu, se descalçou, que fez xixi na fralda, que a despiu, que bebeu água da ribeira e que brincou na lama”. As confirmações e os relatos foram retirados das conversas que o s psicólogos tiveram com o menino.
Relatório diz que Noah denota ser “uma criança bem física e emocionalmente”
O relatório refere que “apesar do trauma vivido, Noah denota ser uma criança bem física e emocionalmente” e afasta também uma eventual intervenção de terceiros no desaparecimento. “Perguntaram se ele tinha ouvido as pessoas a chamarem-no, mas ele respondeu que não viu nada, nem viu ninguém. Explicou que ouviu apenas uma pessoa e foi ao encontro dela [indicando um dos membros do casal que o encontrou]”.
A PJ apurou que na noite anterior ao desaparecimento do menino, o pai de Noah contou-lhe sete histórias para adormecer dado que este estava com medo da trovoada que se fazia sentir. Por causa do mau tempo, a mãe dormiu no beliche do menino e só quando acordou é que percebeu que este não estava em casa. A investigação concluiu que Noah saiu de casa entre as 5h30 e as 7h40 quando o pai foi trabalhar e a mãe dormia. O menino conseguiu rastejar pelo portão, mas como não encontrou o pai “segui em frente” e acabou por perder-se.
Quando acordou, a mãe não estranhou a ausência de Noah uma vez que eram frequente ele ir para o terreno onde o pai trabalhava, a cerca de 100 metros de casa. Só quando viu que o carro do pai não estava no portão é que ligou para o marido e percebeu que o filho estava desaparecido. Ligou para a GNR e as buscas começaram logo que as autoridades apuraram os factos.
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