Ativista morto por conter informações secretas sobre o governo iraniano
Ativista liderava rede que tinha documentos secretos que contêm provas de corrupção e assassínios levados a cabo pelo governo iraniano.
Um ativista iraniano que dirigia uma rede de informações contra o regime de Teerão foi morto a tiro numa rua de Istambul, divulgaram meios de comunicação social turcos. Mesut Molavi morreu depois de ter sido atingido por uma dúzia de tiros disparados por um homem de identidade desconhecida, na noite de 14 de novembro, segundo a agência de notícias turca DHA.
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Jovem dirigia rede de informações contra o regime
O ativista dirigia um grupo numa aplicação de mensagens criptografadas, na Internet, chamada «Caixa Negra», que conta com mais de 18 mil membros, reunindo documentos secretos que, alegadamente, contêm provas de corrupção e assassínios levados a cabo pelo governo iraniano.
De acordo com fontes citadas pelos meios de comunicação social turcos, Molavi terá tido acesso a esses documentos a partir de contactos dentro da Guarda Revolucionária iraniana.
Ativista revelou no Twitter ter medo de ser morto antes de desmantelar máfia corrupta
As mesmas fontes asseguram que estão em curso investigações para esclarecer a morte do ativista iraniano, recordando uma entrada colocada há várias meses por Molavi, na rede social Twitter, em que o ativista revelava temer ser morto antes de poder «erradicar os líderes dessa máfia corrupta», referindo-se aos dirigentes iranianos.
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